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Veja as 7 principais mudanças que ocorreram com a pandemia

Todas as áreas da sociedade foram afetadas de alguma forma devido à pandemia durante 2020

Pierre Borges - 29/12/2020 17h42 | atualizado em 29/12/2020 17h53

Pessoas circulam com máscara pelo Rio de Janeiro Foto: Prefeitura do Rio/Marcos de Paula

Desde que o primeiro caso de coronavírus em território nacional foi confirmado, o medo se espalhou entre a população, e as incertezas invadiram a mente das pessoas. Todavia, nove meses depois, constata-se que dificilmente alguém poderia imaginar que todo este contexto poderia mudar tanto assim a rotina e a cultura de um lugar por tanto tempo.

Veja as sete principais mudanças motivadas pela pandemia durante 2020

1. Cinema
Fechados por meses por serem espaços fechados, os cinemas possuem um sistema de refrigeração que reduz o risco de contágio. Enquanto um duto leva ar gelado para dentro da sala, outro duto retira o ar da mesma. Ainda assim, normas de prevenção precisaram ser adotadas pelos prefeitos e governadores.

Em geral, o uso de máscaras tornou-se obrigatório, a temperatura dos clientes é aferida na entrada dos cinemas, a capacidade das salas foi reduzida e algumas cadeiras foram interditadas para evitar aglomerações. Em algumas cidades, não está sendo permitido o consumo de comidas e bebidas dentro das salas, para evitar a remoção da máscara.

2. Academia
Depois de ficarem fechadas por dois meses, as academias reabriram em maio, mas até hoje a rotina ainda não voltou a ser a mesma.

As normas sanitárias determinam que, além dos padrões de utilizar máscara, manter o distanciamento de 1,5 m e ter a temperatura aferida na entrada, frequentadores de academias também devem higienizar os aparelhos com álcool 70% antes e depois de utilizar, carregar suas próprias toalhas e garrafinhas com água e não compartilhá-las

3. Transportes
Embora a recomendação oficial seja a de que aglomerações sejam evitadas, no transporte público o cenário parece o mesmo de sempre. A redução do número de ônibus circulando no início da pandemia contribuiu para que as conduções ficassem lotadas. E, mesmo hoje, é possível notar que o limite de capacidade dos transportes não têm sido respeitados.

Em novembro, no Rio de Janeiro, os trens também sofreram uma redução da frota, o que permanece até hoje. Desde então, muitos registros de vagões lotados são feitos nas composições.

Além disso, os ônibus não podem mais circular com as janelas fechadas e ar-condicionado ligado para permitir a circulação do ar.

4. Compras
Mesmo os adeptos das formas mais rígidas de quarentena precisaram expor-se ao ambiente externo ao fazer compras.

Algumas pessoas optaram por receber as comprar em casa mediante um entregador, outras foram pessoalmente aos mercados, mas os dois casos exigem cuidado com a mercadoria adquirida, que pode estar contaminada. Os produtos podem ficar de quarentena ou ser limpos com álcool 70% ou lavados com sabão.

5. Empreendedorismo
Com a crise financeira ocasionada pela pandemia e o alto índice de demissões, muitas pessoas viram a necessidade de tornarem-se autônomas ou de buscarem formas para obter uma renda extra no final do mês.

Revenda, venda de comidas e de produtos artesanais, incluindo máscaras, são as escolhas mais comuns entre este recorte da população. Muitos também optaram por tornarem-se motoristas de aplicativo.

6. EAD
O ensino à distância (EAD) foi o meio que muitas escolas e universidades encontraram para não parar por completo as aulas durante a pandemia.

Foi necessário que algumas universidades criassem benefícios financeiros para garantir que todos os alunos tivessem como acompanhar as aulas de modo remoto. As escolas que não adotaram o modelo de Ensino à Distância, não puderam concluir o ano letivo.

7. Telemedicina
A telemedicina diz respeito aos atendimentos médicos feitos remotamente, pela internet. O ramo não era permitido no Brasil até abril, quando a lei nº 13.989/20 foi sancionada, permitindo o uso da telemedicina durante a pandemia. Muitas especialidades médicas podem seguir este modelo, como a oftalmologia, a dermatologia, a cardiologia, a cirurgia geral, a clínica geral, a gastroenterologia, a nutrição, a otorrinolaringologia, a psicologia e a urologia.

A telemedicina é útil sobretudo para pacientes que fazem parte do grupo de risco e que não podem arriscar-se a exporem-se a ambientes potencialmente contaminados, como hospitais.

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