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Brasil é recordista mundial em automedicação, diz pesquisa

Especialista aponta os riscos e possíveis consequências do hábito

Jade Nunes - 12/03/2018 14h18 | atualizado em 12/03/2018 14h40

Medicação só deve ser feita após consulta com um médico Foto: Pixabay

Quem nunca tomou remédio sem prescrição após uma dor de cabeça ou febre? Seja por conta própria ou indicação de amigos, parentes ou até mesmo por uma na busca na internet, a automedicação pode trazer consequências ao virar rotina.

Conforme a última pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ), o Brasil é recordista mundial em automedicação. O levantamento mostrou que 72% dos brasileiros se medicam por conta própria, e 40% faz autodiagnóstico usando a internet.

De acordo com Jeany Andrade Silva, farmacêutica da Rede Compre Certo na cidade de Uberaba, em Minas Gerais, a automedicação é considerada um problema de saúde pública e o uso de forma incorreta pode acarretar o agravamento de algumas doenças.

– Alguns medicamentos, quando usados de forma inadequada, podem esconder determinados sintomas, diminuindo as chances de um médico diagnosticar corretamente determinadas doenças – explica.

A profissional ainda alerta que a atenção deve ser redobrada caso o remédio em questão seja um antibiótico.

– Se ministrados de forma incorreta e sem a indicação, podem, inclusive, aumentar a resistência dos micro-organismos e comprometer a eficácia do tratamento – avisa Jeany.

A farmacêutica finaliza frisando que o uso de medicação de maneira indiscriminada e sem prescrição pode até aliviar a dor de imediato, mas o ideal é sempre consultar um médico.

– Após avaliação da saúde, o médico poderá indicar o medicamento correto, evitando consequências graves como reações alérgicas, dependências e até mesmos o óbito – conclui a profissional.

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