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Fundadora de igreja inclusiva em 2011, Holder lidera denominação contestada por conta da permissividade com relação a homossexuais

Pleno.News - 03/11/2021 14h29 | atualizado em 03/11/2021 15h59

Lanna Holder Foto: Reprodução/YouTube Igreja Cidade do Refúgio

O batismo de Thammy Miranda no último final de semana gerou uma grande repercussão na internet. A principal polêmica levantada foi a denominação escolhida, a Igreja Evangélica Cidade de Refúgio, alvo de muita contradição por adotar uma postura tida como “inclusiva” – o que significa, na prática, que ela é bastante permissiva com condutas como a homossexualidade, por exemplo.

Um dos nomes que mais figurou nas redes foi da responsável por realizar o batismo, Lanna Holder, fundadora da igreja junto com sua companheira, Rosania Rocha. Ex-pregadora dos Gideões Missionários da Última Hora e ex-missionária da Assembleia de Deus, Holder chegou a viajar pelo país pregando sobre sua história como “ex-lésbica” até conhecer Rosania, em 2002.

Nove anos após se conhecerem e já em um relacionamento homossexual, Lanna e Rosania decidiram fundar a igreja Cidade do Refúgio, em 2011. O objetivo da denominação, de acordo com o próprio site da igreja, seria pregar o evangelho “a um povo esquecido e afastado da graça por mãos humanas”.

Adepta da chamada “teologia inclusiva”, a igreja de Lana e Rosania diz ser “possível viver sob a vontade de Deus e ser homoafetivo”. Além disso, a denominação afirma que “sempre desejou alcançar aqueles que se sentiam excluídos, rejeitados em suas igrejas de origem em razão de sua orientação sexual ou por qualquer outro motivo que fosse”.

 

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A abordagem, que hoje não se resume apenas à igreja de Lana e Rosania, é alvo de duras críticas por flexibilizar uma conduta que é expressamente reprovada na Bíblia, a da homossexualidade.

Em um artigo publicado pela Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure), assinado pelo reverendo Augustus Nicodemus, há uma série de pontos que denotam contra a corrente inclusiva.

Nicodemus deixa claro que “a condenação da prática homossexual transcende os limites culturais e cerimoniais, pois é repetida claramente no Novo Testamento. Ela faz parte da lei moral de Deus, válida em todas as épocas e para todas as culturas”.

– A morte de Cristo aboliu as leis cerimoniais, como a proibição de se comer determinados alimentos, mas não a lei moral, onde encontramos a vontade eterna do Criador para a sexualidade humana. Quanto ao apedrejamento, basta dizer que outros pecados punidos com a morte no Antigo Testamento continuam sendo tratados como pecado no Novo – destaca.

O líder diz ainda que “a falácia desse pensamento é que a mesma Bíblia que nos ensina que Deus é amor igualmente diz que Ele é santo e que Sua vontade quanto à sexualidade humana é que ela seja expressa dentro do casamento heterossexual, sendo proibidas as relações homossexuais”.

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