Richthofen vence recurso e livro sobre sua vida é proibido
Defesa da encarcerada afirmou que ela tem "direito ao esquecimento"
Camille Dornelles - 21/11/2019 15h12
Após ter o pedido negado pela Justiça, a encarcerada Suzane von Richthofen conseguiu a censura de um livro sobre sua vida. Os advogados dela entraram com um recurso e a juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara de Execuções Criminais de Taubaté, São Paulo, decretou a proibição.
O livro Suzane – Crime e Punição (antes intitulado Suzane – Assassina, Manipuladora, Narcisista e Egocêntrica) não poderá mais ser comercializado nem divulgado. De autoria do jornalista Ullisses Campbell, a obra conta a história da detenta a partir do momento em que conheceu Daniel Cravinhos, ex-namorado e um dos responsáveis pela morte dos pais dela, Manfred e Marísia von Richthofen.
O lançamento do livro estava previsto para o início de 2020. A defesa de Suzane alegou na ação que a detenta “repudia veementemente” o livro, que “já vem pagando pelo crime que cometeu” e que “tem o direito ao esquecimento” para que possa “continuar com a sua vida”.
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