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Veja 6 marcas que agradaram ao contrariar a causa LGBT

Nivea, Dolce & Gabbana, Barilla e outras lideram lista de desafetos do movimento

Ana Luiza Menezes - 31/07/2019 07h00 | atualizado em 31/07/2019 13h59

Contrariando uma prática cada vez mais comum em várias campanhas publicitárias, algumas marcas decidiram não se posicionar a favor da causa LGBT. Como resultado, elas acabaram sendo criticadas pelos defensores da liberdade e direitos gays, mas parabenizadas por muitos consumidores. Confira a lista de empresas que agradaram por não aderirem ao movimento.

1. NIVEA
Recentemente, a Nivea se recusou a fazer uma campanha voltada para o público LGBT. A famosa marca de cosméticos acabou recebendo apoio de muitos consumidores. De acordo com o site AdAge, especializado em publicidade, a empresa de marketing FCB, que propôs a campanha, decidiu romper o contrato com a Nivea após a recusa. A FCB prestou serviços publicitários há mais de 100 anos para a marca.

2. DOLCE & GABBANA
Em 2015, Domenico Dolce e seu ex-companheiro Stefano Gabbana, donos da grife italiana Dolce Gabbana, se manifestaram contrários a adoção de crianças por parte de casais gays.

– Somos contrários a adoção. A única família de verdade é a tradicional – declarou Domenico.

Gabbana também agradou ao afirmar que, como famoso, não deseja espalhar uma cultura de direitos gays e sim de direitos humanos.

3. BARILLA
Em 2013, Guido Barilla, presidente da famosa marca de massas, disse que nunca contrataria um gay pra fazer propaganda de sua marca.

– Eu nunca faria um comercial com uma família homossexual. Se os gays não gostarem, eles podem procurar outras marcas para comer – declarou ele na época.

Ele foi alvo de ataques, se desculpou, mas seus produtos foram alvo de boicotes. A marca se justifica afirmando que a declaração é um posicionamento pessoal e não reflete a visão da empresa.

4. PURINA
De acordo com o site Huff Post, houve um episódio em que a marca recusou benefícios aos cônjuges de funcionários gays. A companhia também foi acusada de não garantir políticas de respeito a identidade de gênero de seus funcionários.

5. CINEMARK
Nos Estados Unidos, a rede de cinemas fez doações pela aprovação da Prop 8, emenda que impediria o casamento gay no país. A empresa foi bastante pressionada por sua decisão, mas disse que não se pronunciaria porque “não seria apropriado que a empresa tentasse influenciar seus funcionários sobre questões fora do ambiente de trabalho”.

6. SAPATOS VICTOR VICENZZA
Em 2018, o empresário Victor Vicenzza declarou apoio ao então candidato Jair Bolsonaro e foi atacado nas redes. Pabllo Vittar, ofendido, rompeu seu contrato com a marca de sapatos. A ação fez Vicenzza conquistar mais seguidores, fato muito comemorado por ele. Na sequência, ele lançou uma coleção chamada Bolsoboot, inspirada no candidato do PSL. Os produtos tinham o rosto de Bolsonaro estampado e apresentavam diferentes modelos, como a bota de cano alto e a de cano médio.

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