Pastores condenam igreja por exibir desenho com cena gay
Episódio foi censurado por emissora de TV americana
Rafael Ramos - 03/06/2019 17h20 | atualizado em 25/09/2019 10h43
Mesmo tendo sido censurado por uma emissora de TV americana, após a forte onda de protestos de alguns pais, o polêmico episódio do desenho infantil Arthur ganhou um apoio inusitado. A First United Methodist Church, da cidade britânica de Birmingham, anunciou que exibirá o capítulo que retrata um casamento gay.
A postura da igreja foi criticada pelo pastor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ). Ele afirma que a denominação, que é defensora de uma pauta inclusiva, prova que não entendeu que o casamento, à luz das Escrituras, é monogâmico e heterossexual.
– Entendo que uma igreja cristã, firmada nas Escrituras, não deva ter esse tipo de agenda e programação. Agora, é importante salientar que a atitude dessa igreja se deve eminentemente a três fatores: à teologia liberal, que “matou” muitas igrejas nos EUA e Europa; ao relativismo de uma era líquida como a nossa; e, por fim, ao politicamente correto, que como um câncer tem paulatinamente corroído os valores judaico-cristãos da sociedade que vivemos – opinou ao Pleno.News.
Para a pastora Helena Raquel, da Assembleia de Deus de Vila Pacaembu, tal atitude da igreja é inadequada, pois pode gerar certa confusão na mente da criança.
– A criança tem uma facilidade muito grande com imagens e o desenho usa essa linguagem para esse público. Esse mecanismo só vai apresentar um único lado para a criança e deixar sua mensagem. Entretanto, eu penso que a pauta da aceitação deve ser inserida pelos pais com tempo oportuno na mente dessa criança referente à questão de aceitar aquele que é diferente – declarou a pastora.
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