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Ômega-3 pode reduzir chances de parto prematuro

Substância ajuda a prevenir que partos ocorram antes de 37 semanas

Ana Luiza Menezes - 22/11/2018 16h11

Pesquisadores da Austrália defendem benefícios do ômega-3 para gravidez Foto: Reprodução

De acordo com pesquisadores, o ômega-3 ajuda no prolongamento de uma gestação, evitando o risco de um parto prematuro. A descoberta do benefício da substância para grávidas é mais recente. Antes, especialistas já tinha conhecimento das vantagens do uso em casos de obesidade e doenças vasculares.

Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Médica e Saúde do Sul da Austrália analisou 70 ensaios, com cerca de 20 mil mulheres do próprio país e de outros como Estados Unidos, Inglaterra, Holanda e Dinamarca. As gestantes que aumentaram a ingestão de ômega-3 tiveram menor possibilidade de ter seus bebês antes de 37 semanas.

Os pesquisadores também descobriram que a substância reduz em 42% o risco de um parto antes de 34 semanas. Quanto mais cedo um bebê nasce, mais chances ele pode ter de desenvolver problemas de saúde.

Problemas respiratórios, mau funcionamento do intestino e sistema imunológico deficiente podem ser apresentados por pessoas que nasceram antes do tempo ideal. Perda de visão e audição também são apontados como resultado de uma má gestação.

Para os médicos, o ideal é que as mulheres tenham uma gestação de até 38 semanas, pelo menos, antes de dar à luz. Apesar dos estudos, nem todos os casos são iguais e as causas de um nascimento prematuro ainda não são de todo compreendidas.

Os alimentos ricos em ômega-3 são sardinha, semente de chia, semente e óleo de linhaça. Porém, especialistas defendem que é difícil conseguir a quantidade necessária da substância apenas na ingestão de produtos alimentícios. Por isso, as grávidas devem perguntar ao obstetra sobre qual o suplemento indicado para o seu caso, se houver necessidade.

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