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Mais de 170 chilenas engravidam após falha em anticoncepcional

ONGs pró-aborto exigem "reparação" do Estado e das farmacêuticas

Gabriela Doria - 16/03/2021 21h20 | atualizado em 17/03/2021 10h36

Mulheres engravidam após anticoncepcional falhar Foto: Pixabay

A falha de um medicamento contraceptivo fez com que mais de 170 mulheres engravidassem de maneira indesejada no Chile. Elas estavam fazendo uso do fármaco Anullete CD, produzido pela farmacêutica Silesia e distribuído gratuitamente pelo governo para mulheres jovens e das camadas mais pobres do país, em sua maioria.

O registro do medicamento foi suspenso ainda em agosto do ano passado, após denúncias de mulheres que haviam engravidado mesmo com o uso do remédio. O governo também retirou de circulação mais de 275 mil cartelas do anticoncepcional, que estavam em circulação desde setembro de 2019. Algumas das cartelas tinham pílulas danificadas, faltando ou trocadas.

A falta de eficácia do medicamento fez com que o grupo Miles Chile, que atua pelos direitos sexual e reprodutivo das mulheres, exigisse que o governo chileno reconheça que se trata de uma “catástrofe”, que fosse disponibilizada “a informação completa e verdadeira” e que haja “reparação coletiva dessas mulheres”.

Já a Women’s Link, ONG internacional que também defende o direito das mulheres, afirmou que o Estado e as farmacêuticas deveriam ser responsabilizados por negligenciar e violar o direito reprodutivo das mulheres.

Apesar de não falarem abertamente em aborto, as organizações defendem que haja medida “reparativa” para as mulheres, o que pode envolver o desejo da interrupção da gravidez. No Chile, o aborto é considerado crime, exceto nos casos de estupro e gestação que oferece risco de vida à mãe ou ao feto.

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