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Lealdade canina: Veja histórias de amizade dos pets pelos donos

A máxima "o cão é o melhor amigo do homem" retratada em oito histórias

Monique Mello - 27/01/2021 17h58 | atualizado em 27/01/2021 18h33

Boncuk foi todos os dias na porta do hospital, até o seu dono receber alta
Boncuk foi todos os dias na porta do hospital, até o seu dono receber alta Foto: Reprodução

Nos últimos dias, duas histórias de fidelidade canina chamaram atenção.

A primeira foi de Bill, um cãozinho de londres, que mancava puramente por empatia a seu dono. Jones andava de muletas e, ao levar Bill ao veterinário, fez a descoberta.

Cachorro decide imitar o dono e mancar igual a ele
Cachorro decide imitar o dono e mancar igual a ele Foto: Reprodução

Outro caso recente foi na cidade turca de Trabzon. Boncuk foi todas as manhãs, durante seis dias, para a porta de um hospital a fim de esperar seu dono, que estava internado. Cemal estava em tratamento de uma embolia cerebral. A equipe do hospital alimentou a pet enquanto ela aguardava pelo dono. Quando finalmente recebeu alta, Camal foi prontamente recebido com muita alegria pela cadelinha.

Os casos de cães que mostraram lealdade aos donos têm sido evidenciados com comportamentos muito nobres. Alguns, por exemplo, permanecem no local onde seus donos foram sepultados.

Há muitas histórias de cães que sentem uma devoção especial por seus donos. O Pleno.News reuniu seis, incluindo uma que deu origem a um filme famoso.

CANELO, NA ESPANHA
Canelo era um cachorro que morava na cidade espanhola de Cádiz, nos anos 80. O animal fiel acompanhava seu mestre a todos os lugares. Seu dono era um homem solitário; então, Canelo era sua única companhia. O cão o acompanhou durante anos, uma vez por semana, ao hospital onde o seu tratamento de diálise era feito. O cão ficava esperando o dono do lado de fora, na porta do estabelecimento.

Um dia, o homem morreu no meio de seu tratamento, devido a complicações. Canelo esperou por seu amigo por 12 anos na porta do hospital. Canelo nunca mais se mudou daquele lugar. Os vizinhos lhe traziam água e comida, pois ele conquistou os corações de todos aqueles que conheciam sua dedicação.

BOBBY, EM EDIMBURGO
Bobby era um cão terrier que viveu em meados do século 19. Seu dono era um policial de Edimburgo, e os dois estavam sempre juntos. Um dia, o policial morreu de tuberculose fulminante. Bobby acompanhou o cortejo até o cemitério em todos os momentos, até chegar à tumba de seu dono.

Em um ato de nobreza e provando ser um cão extraordinariamente fiel, Bobby permaneceu no túmulo de seu dono por 14 anos, até a sua própria morte. As pessoas do lugar o alimentaram e deram-lhe abrigo no inverno. Ele se tornou uma verdadeira lenda, admirado e amado por todos.

O CÃO GUACHO, NO URUGUAI
Guacho foi um cão que viveu no Uruguai nos anos 60 e era muito fiel ao seu dono. Um dia, o dono ficou doente e teve que ser transferido para um hospital que ficava a mais de 50 quilômetros distante da sua casa. Guacho ficou, então, sozinho e muito triste. Diante da nova situação, o animal resolveu ir procurar seu dono e empreendeu a rota ao longo de rios e terras alagadas, até encontrar o hospital.

O cão permaneceu esperando do lado de fora do local onde seu mestre foi hospitalizado. A equipe do centro de saúde e os vizinhos admiravam sua lealdade e lhe traziam comida. Quando seu proprietário morreu, testemunhas contam que Guacho uivou de forma comovente do lado de fora do hospital.

COLLIE, NA ARGENTINA
Collie é outro cão que entrou para a história como um dos mais fiéis. Ele chegou ao cemitério de La Piedad, na cidade de Rosário (Argentina), no dia em que seu dono foi enterrado lá. Naquele dia, dormiu sobre o túmulo de seu amigo humano. No dia seguinte, os parentes do falecido foram procurá-lo. Collie não queria sair de lá; então, eles deixaram passar alguns dias e retornaram com uma coleira. Não havia como levá-lo embora. O animal se recusou a abandonar seu dono. Ele permaneceu lá por cinco anos.

FIDO, NA ITÁLIA
Fido morava em uma pequena cidade da Itália, no final da década de 1930. Seu dono era um jovem chamado Luigi, que trabalhava em uma carpintaria na região. Para ir trabalhar, Luigi tinha que pegar o trem todas as manhãs. Frido o acompanhava até a estação e esperava por ele até a noite. Em 1943, Luigi foi recrutado pelo exército e enviado para a frente russa. Seu amigo fiel ficava esperando por ele na estação todas as tardes. Ele procurava, esperançoso, por seu dono por entre os passageiros. Luigi nunca voltou; então, Frido esperou por ele por sete anos, até sua própria morte.

HACHIKO, JAPÃO

Estátua em homenagem a Hachiko, no Japão
Estátua em homenagem a Hachiko, no Japão Foto: Reprodução

A história de Hachiko, que se passou na década de 30, repercutiu não só no Japão como no mundo todo. Por quase uma década, Hachiko esperava seu dono em frente à estação de Shibuya, sem se dar conta de que não voltaria a vê-lo. No dia 25 de maio de 1925, o professor Ueno havia saído para dar aulas, como era de costume, porém teve uma hemorragia cerebral e morreu na própria universidade. Depois de quase 10 anos esperando seu dono pontualmente às quatro horas da tarde, Hachiko faleceu no dia 8 de março de 1934.

Em sua homenagem, foi erguido uma estátua em frente à estação de Shibuya, no mesmo local onde pacientemente o cão aguardou seu dono ao longo de quase uma década.

A história do cãozinho também foi para as telonas no filme Sempre ao Seu Lado, estrelado pro Richard Gere.

 

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