“Insubstituível”, diz viúva de Boechat um ano após a morte
Veruska homenageou marido em uma publicação nas redes sociais
Paulo Moura - 11/02/2020 09h27 | atualizado em 11/02/2020 11h19
A viúva do jornalista Ricardo Boechat, Veruska Seibel, fez uma publicação emocionada nas redes sociais nesta terça-feira (11) para homenagear o marido na data que marca um ano da morte do apresentador. Boechat morreu no dia 11 de fevereiro de 2019, após o helicóptero em que estava cair no Rodoanel, em São Paulo. Além dele, o piloto Ronaldo Quatrucci também faleceu.
No texto, a “doce Veruska”, como ela era chamada quase que diariamente pelo marido no programa dele na rádio BandNews, exaltou diversas qualidades de Boechat e disse que será “eternamente grata” pelos momentos que viveu junto dele.
– Melhor pai que eu poderia ter escolhido para as minhas filhas, ser humano mais admirável e generoso que já conheci, jornalista insubstituível, marido que eu amava profundamente. Se me tivesse sido dada a chance de escolher como seriam nossos últimos momentos juntos, eu pediria exatamente do jeito que foi – escreveu.
Veruska também disse que sente como se o marido estivesse próximo a ela para aconselhá-la e elogiá-la e ressaltou a importância de “amar como se fosse a última vez”.
– Não há um só dia em que eu não ouça a voz dele me ensinando, me amparando, me dizendo: “Veruska Seibel (era assim que ele me chamava quando queria falar sério), eu não me preocupo com as meninas quando eu não estiver mais aqui porque você é a melhor mãe que eu já conheci.” – completou.
Confira o texto escrito por Veruska, na íntegra;
Um ano sem ele e minha admiração, meu respeito e meu amor só crescem.
Melhor pai que eu poderia ter escolhido para as minhas filhas, ser humano mais admirável e generoso que já conheci, jornalista insubstituível, marido que eu amava profundamente. Se me tivesse sido dada a chance de escolher como seriam nossos últimos momentos juntos, eu pediria exatamente do jeito que foi. E a isso serei eternamente grata.
Nestes 365 dias tive certeza de que nada é mais verdadeiro do que o clichê de que devemos viver cada segundo como se fosse o último. Não deixe para amar depois, não deixe pra ser feliz depois. Meu maior consolo foi eu não ter deixado.
Não há um só dia em que eu não ouça a voz dele me ensinando, me amparando, me dizendo: “Veruska Seibel (era assim que ele me chamava quando queria falar sério), eu não me preocupo com as meninas quando eu não estiver mais aqui porque você é a melhor mãe que eu já conheci.”
Muito obrigada, Ricardo Boechat, por tanto amor e por essas duas princesas que são a razão da minha vida.
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