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Erro em impressão gera críticas à ideologia de gênero

Em uma prova infantil, imagens de meninos apareciam com nomes de meninas

Camille Dornelles - 21/03/2018 14h28 | atualizado em 21/03/2018 18h22

Imagem gerou críticas sobre ideologia de gênero Foto: Reprodução

Um erro na impressão de uma atividade escolar provocou revolta de muitos nesta terça-feira (20). Uma prova da Escola Municipal Santa Rita de Cássia, em Brumado, na Bahia, apresentou imagens de meninos com nomes femininos.

A instituição recebeu reclamações dos pais de alunos, repudiando a “tentativa” de introduzir ideias referentes à ideologia de gênero. A atividade foi entregue ao 2º ano do Ensino Fundamental I, que educa crianças de 7 e 8 anos.

O pai de um dos alunos se sentiu revoltado e divulgou uma foto da prova pelo WhatsApp. A secretária municipal de Educação, Ednéia Ataíde, afirmou que a polêmica não passou de um erro de impressão na atividade.

– Foi um erro de digitação da professora. Chamamos a equipe escolar e a professora contou que na hora de colar as figuras (para impressão acabou colando os nomes errados – afirmou.

A escola também emitiu uma nota se retratando e pedindo desculpas pelo mal-entendido. Leia a íntegra.

A Escola Municipal Santa Rita de Cássia vem, muito respeitosamente, apresentar as suas desculpas a toda a comunidade escolar, por ter inserido em uma das atividades do 2º ano do Ensino Fundamental I uma questão na qual consta um erro de digitação que provocou uma inversão da ordem das palavras.

A referida Unidade Escolar vem ainda salientar que, ao contrário do que foi interpretado por alguns, em nenhum momento a parte pedagógica da escola teve a intenção de fazer apologia de gênero. Mesmo porque entendemos que essa não é a missão da escola intervir e/ou formar opiniões na mentalidade de crianças que ainda não têm maturidade para discernir uma temática tão polemica. Ressaltamos que foi um erro de digitação e qualquer pai, mãe e/ou responsáveis que quiser mais esclarecimentos, A Escola estará de portas abertas para o atendimento.

Salientamos ainda que todo contexto de trabalho está passível de erros não intencionais, pois acima de tudo, somos humanos. Todavia, orientamos que o DIÁLOGO é a mais perfeita forma de solucionar reais ou os supostos equívocos e ainda aprendermos com os mesmos.

Por fim reafirmamos que a condenação apriorística sem antes entender os fatos torna-se um erro infinitamente maior.

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