Em nome da “diversidade”, DC e Marvel investem em heróis LGBT
Marvel promoverá, em junho, a estreia de uma versão do Capitão América como um jovem gay com piercings e tatuagens por todo o corpo
Pleno.News - 22/04/2021 13h59 | atualizado em 22/04/2021 15h34

Estúdios famosos há décadas por seus clássicos super-heróis, que traziam um arquétipo bem definido de figuras masculinas ou femininas, resolveram render-se ao contexto contemporâneo vivido pela geração 2000. E nessa nova realidade, bem diferente daquela em que heróis como o Capitão América foram concebidos, as histórias em quadrinhos começam a ganhar uma roupagem LGBT.
Em junho, o tradicional herói, conhecido por carregar as cores dos EUA, será encarnado nos gibis por Aaron Fisher, jovem gay com piercings e tatuagens pelo corpo.
E o América não está sozinho como integrante da comunidade LGBT a ocupar o espaço antes destinado aos fortões dos desenhos — tanto a Marvel quanto sua arquirrival, a DC Comics, anunciam estreias do tipo para este ano.
Aaron Fisher é o personagem principal da primeira edição da série limitada Os Estados Unidos do Capitão América, na qual Rogers, o América original, junto com capitães de outros períodos, empreende uma espécie de road trip em busca de pessoas que, como ele, defendem os fracos e oprimidos.
A tendência de ter homossexuais no panteão dos super-heróis tem crescido nos últimos anos sob a justificativa de “atender à demanda por maior representatividade”.
A DC Comics, do Super-Homem e do Batman, igualmente planeja para junho, o mês do orgulho LGBT, o lançamento da DC Pride, uma coletânea escrita e desenhada por simpatizantes e integrantes da comunidade LGBT.
Neste contexto, fará sua estreia como protagonista a super-heroína trans Dreamer, em uma história escrita por outra trans, a atriz Nicole Maines. Faz parte da coleção DC Pride nove capas artísticas com referências LGBT, tenha ou não o herói envolvido alguma relação com a comunidade.
Na lista estão, entre outros, heróis como Super-Homem e Mulher-Maravilha, que não têm qualquer relação com o universo LGBT, mas também figuras como Hera Venenosa e Arlequina, que já viveram um romance homossexual nas HQs.
Em protesto contra a tendência LGBT no universo das histórias em quadrinhos, a rede conservadora Newsmax lançou a pergunta “Onde o mundo foi parar?”, concluindo que os Estados Unidos estão “ficando malucos”.
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