Jade Nunes - 17/01/2018 11h14 | atualizado em 17/01/2018 11h19

Após as recentes mortes que ocorreram no Rio de Janeiro por febre amarela, algumas informações incorretas têm circulado pela internet, como a afirmação de que o macaco é o transmissor do vírus. Para ficar bem informado, confira esta lista com sete fatos sobre a doença.

1. Macacos não são transmissores da doença
O macaco não transmite febre amarela, é apenas um hospedeiro do vírus. É importante manter esses animais seguros e sadios já que eles indicam se o vírus está presente em determinada região ou não.

2. Vacina fracionada não vale para viagem internacional
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia só é emitido caso a pessoa tome a dosagem padrão da vacina.

3. Não é qualquer pessoa que pode tomar a vacina
Alguns grupos possuem restrições à vacina, como gestantes e bebês até seis meses. De acordo com o Ministério da Saúde, pessoas que fazem quimioterapia ou radioterapia também não podem ser vacinadas.

4. Os sintomas são parecidos com os da dengue
Quem contrai febre amarela aguda apresenta febre, dores, tonturas, náuseas e vômitos. Quem passa para a fase da febre amarela tóxica passa a ter a coloração da pele amarelada e pode ter falência renal e sangramento.

5. O mosquito é classificado por área
Na área urbana, o principal transmissor da febre amarela é o Aedes aegypti, o mesmo que transmite dengue, chikungunya e zika. Já nas áreas rurais, a doença é transmitida pelos mosquitos das espécies Haemagogus e Sabethes, que estão presentes nas matas e beiras dos rios. No Brasil não se registra casos da febre amarela urbana desde 1942.

6. O que fazer se encontrar um macaco morto
Quem encontrar um macaco morto ou visivelmente doente deve ligar para o número 136 para informar a Anvisa em qual município ou estado encontrou o animal. Caso haja suspeita de febre amarela, os agentes tomarão providências.

7. Pessoas vulneráveis
Algumas pessoas são mais suscetíveis a contrair o vírus. São as que ainda não receberam a vacina e as que têm o sistema imunológico enfraquecido, como os soropositivos. Neste último caso, a pessoa deve evitar viajar para lugares onde haja registro do vírus.

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