Ri Happy incentiva “brincadeira sem gênero” e gera repúdio de pais
Internautas levantaram #BoicoteRihappy contra a grande varejista de brinquedos
Monique Mello - 09/07/2022 17h10 | atualizado em 11/07/2022 14h29
A rede varejista de brinquedos Ri Happy virou alvo de repúdio de muitos pais e mães após apostar em uma série de vídeos com discursos progressistas para crianças. A empresa fez parceria com ator e influenciador digital Ricardo Cubba, que é ativista pró-Lula (PT).
Juntos, o ator e a empresa criaram a websérie Deixa Brincar, lançada em abril deste ano. O estopim para a revolta dos pais foi o último vídeo, publicado nesta quinta-feira (7), onde o apresentador ensina a “brincadeira sem gênero”.
No vídeo, Cubba – de peruca, barba e maquiagem – entrevista o influenciador Luke Vidal, que é homossexual e compartilha a rotina com o companheiro Rafael César e o filho Kauan, de 6 anos. Vidal é questionado sobre como lida com as escolhas de seu filho na hora de brincar.
– Os pais têm que entender que eles não precisam escolher com o quê o filho quer brincar ou não. Acho que a criança tem que ser livre para escolher sua brincadeira – disse Vidal.
A publicação rapidamente ganhou centenas de comentários negativos. A empresa, fundada em 1988 e a maior do Brasil no segmento, corre o risco de perder boa parte de seus clientes.
– A partir de hoje, nunca mais piso na Ri Happy e faço questão de não deixar ninguém da minha família frequentar esse lixo que apoia ideologia de gênero para crianças. Vão perverter a infância – escreveu um internauta.
A hashtag #BoicoteRihappy foi criada e mencionada milhares de vezes, levando a empresa a tirar o vídeo do ar.
– A @rihappy tirou o vídeo do ar depois de apagar centenas de comentários negativos. Mas vou continuar divulgando esse absurdo e deixando os pais mostrarem sua indignação!! – protestou uma internauta.
Sérgio Camargo também se encarregou de não deixar o vídeo ser “esquecido” e o compartilhou em sua rede social.
– Comercial anti-inocência da infância faz proselitismo da ideologia de gênero. A iniciativa parte de uma empresa que deveria zelar pelas crianças. Pais, avaliem se vale a pena continuar comprando brinquedos na @rihappy – escreveu na legenda.
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