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Resgatando o Natal: Família troca Papai Noel por presépios

Coleção serve para resgatar verdadeiro sentido do Natal

Gabriela Doria - 13/12/2017 10h30 | atualizado em 13/12/2017 12h20

A primeira imagem que nos vem à cabeça quando se fala de Natal é aquele senhor gorducho, vestido de vermelho e de barba branca. Mas e se o verdadeiro personagem fosse outro? Pois foi disso que Márcia Guimarães e sua família se deram conta, no Natal de 2008. Em busca do resgate do verdadeiro sentido do Natal, a diretora de escola e sua família optaram por abolir a figura do Papai Noel e colocar em seu lugar tudo que fosse relacionado ao nascimento de Jesus Cristo.

– Assim que eu e meu marido nos casamos, nós compramos uma árvore de Natal. Tínhamos Papai Noel, bonecos de neve, renas, mas quase nada que representasse verdadeiramente a data, que é o nascimento de Jesus. Nos primeiros anos até tínhamos presépio, mas era muito pouco diante do colorido do Papai Noel – revelou Márcia

De família cristã e acostumados a comemorar o Natal em toda sua tradição, Márcia e seu marido notaram que, apesar das luzes e dos elementos natalinos, estava faltando algo extremamente importante: o dono da festa.

– Enquanto a gente decorava, percebemos que havíamos colocado outros personagens e tirado o verdadeiro, que era o menino Jesus. Naquele Natal, a gente decidiu que ia retirar tudo que representasse o Papai Noel e ficaríamos apenas com presépios. No primeiro ano, nós tivemos poucos, mas ainda assim retiramos tudo. Hoje, nós já temos 30 e a coleção só aumenta – contou. – O Papai Noel não nos faz falta, ele se tornou apenas uma figura decorativa – completou Márcia.

Dentre tantos presépios, alguns deles até de fora do país, como um presépio maia comprado na Argentina, Márcia revela qual é seu favorito.

– É difícil escolher um em especial, porque todos têm uma história. Mas escolhi um simples, que eu mesma fiz. Penso que ele representa bem o Natal. Apesar das luzes, brilhos, laços, presentes, mesa farta. O maior de todos os presentes veio a este mundo da forma mais simples e singela, sem estardalhaço. A esperança estava naquela manjedoura.

Apesar de diferente, Márcia conta que o hábito serviu para unir ainda mais a família, que hoje em dia fez do presépio uma tradição de Natal.

– Foi uma decisão de família, nós todos somos superenvolvidos com isso. Para a gente, o Natal é muita alegria, mas sempre com esse foco de que o verdadeiro presente nasceu em Belém – completou Márcia.

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