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Com 55 filhos, Flordelis diz que “mãe é aquela que se doa”

Cantora e deputada federal fez da adoção a sua bandeira no Congresso

Rafael Ramos - 10/05/2019 14h28 | atualizado em 10/05/2019 14h33

Flordelis
Flordelis se tornou referência para muitas mães Foto: Divulgação

Criada na comunidade do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, Flordelis sofreu na pela as desigualdades sociais e escolares. Hoje em dia, essa mãe de 55 filhos, que também é cantora, pastora e deputada federal, se tornou uma referência para outras mulheres.

Flor conheceu a maternidade aos 18 anos, um ano após se casar com o primeiro namorado. Eles tiveram mais dois filhos e a pastora resolveu se engajar em questões sociais. Algo que não era divido pelo seu cônjuge, de quem se separou aos 26 anos.

Flordelis e seus filhos Foto: Arquivo pessoal

Atuando como missionária, Flordelis abrigou cinco adolescentes em sua casa para protegê-los do tráfico de drogas. O que era para ser só por uma tarde, acabou sendo para a vida toda. Ela os adotou, mas não os registrou em seu nome por já serem próximos da maioridade.

– A ideia de adotar não surgiu, aconteceu. E foi um acontecimento mágico, algo que mudou minha vida para sempre. Existem dois tipos de mãe: a biológica e a do coração. Mas para mim, mãe é aquela que se doa. Esse é o sentido do amor verdadeiro – disse Flordelis.

Flordelis e Pr. Anderson do Carmo abraçaram a causa da adoção

Foi por meio desse trabalho que Flordelis e o pastor Anderson do Carmo se conheceram. Os dois se casaram e juntos abraçaram a causa da adoção. Causa essa que se tornou a bandeira da vida da parlamentar, que se tornou membro titular de quatro frentes: Seguridade Social e Família, Direitos Humanos e Minorias, Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e Direitos das Pessoas com Deficiência.

– A adoção no Brasil é complicada. Existe uma burocracia muito grande, uma fila enorme de pessoas querendo adotar. Tem mais gente querendo adotar do que crianças para serem adotadas e isso não pode acontecer. Todos os meus processos de adoção foram muito difíceis, o desgaste emocional muito grande. Meus filhos adotivos levam meu sobrenome e do meu marido que sempre me apoiou em tudo. Foi difícil, mas valeu a pena – testemunha.

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