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Caso Rhuan: Expondo os males da ideologia de gênero

Morte do menino pela mãe tem sido associado à doutrinação da cartilha LGBT

Rafael Ramos - 13/06/2019 16h18 | atualizado em 11/07/2019 12h11

Morte de Rhuan chocou o Brasil Foto: Reprodução

A morte do menino Rhuan Maycon, de 9 anos, foi um caso que chocou o Brasil. O laudo divulgado pela Polícia Civil do Distrito Federal revelou que ele estava vivo quando foi decapitado pela própria mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, de 27 anos, com a ajuda da companheira Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, de 28. O golpe inicial foi dado no peito seguido por 11 facadas nas costas.

As investigações descobriram que, um ano antes do assassinato, as mulheres amputaram o pênis de Rhuan. À polícia, Rosana alegou que ele queria ser uma menina e por isso fez o procedimento. A mulher ainda afirmou que não sentia amor pela criança e que ela atrapalhava seu relacionamento com Kacyla.

Em seu perfil no Twitter, o deputado Eduardo Bolsonaro publicou um vídeo questionando o silêncio por parte da mídia. Eduardo conectou o caso à chamada ideologia de gênero e citou defensores como Erika Kokay e Jean Wyllys. Esse mesmo silêncio também foi questionado pelo cantor Buchecha nas redes sociais.

– Uma mãe lésbica e sua parceira esquartejaram um menino porque queriam que ele fosse menina. Cortaram o pênis da criança e assassinaram-na. Não vi nenhum ativista das causas LGBTs e nem artistas se pronunciarem com veemência de costume,partidos políticos de causas próprias – escreveu Buchecha

A relação do caso com a ideologia de gênero também foi levantada pelo ator Carlos Vereza. No Facebook, ele fez um alerta para a desconstrução da sexualidade com bases ideológicas internacionais.

– Além de ter sido castrado em sua masculinidade, as duas ideólogas, sem anestesia, tentaram criar o sexo feminino no lugar da castração. A desconstrução da sexualidade é substituída por um caótico pansexualismo, um vale tudo erótico, descontextualizando as estruturas da civilização judaico-cristã.

SILÊNCIO DA MILITÂNCIA
A deputada federal Flordelis lamenta que algo assim poderia ter sido evitado uma vez que a guarda do menino havia sido dada ao pai. Membro titular da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, a parlamentar destaca que mais uma vez o direito da criança foi negligenciado e critica a ideologia de gênero.

– Estou preocupada com a introdução dessa ideologia na prática pedagógica das escolas. Isso trará consequências desastrosas para a vida das crianças e das famílias. O mais grave é que se quer introduzir essa proposta de forma silenciosa nos Planos Municipais de Educação, sem que os maiores interessados, que são os pais e educadores, tenham sido chamados para discuti-la. Os que adotam o termo gênero não estão querendo combater a discriminação, mas sim desconstruir a família – declarou ao Pleno.News.

Flordelis demonstrou preocupação com a introdução da ideologia nas escolas Foto: Reprodução

Vice-presidente da Bancada Evangélica, Flordelis opina que o combate a essa ideia deve ser feito com diálogo e muita informação. Ela afirma que o assunto precisa ser mais falado em casa e nas igrejas.

– Essa luta está sendo muito difícil. Há poucos dias, eu e outros deputados da Frente Parlamentar Evangélica perdemos o primeiro round e passou no congresso o termo “gênero” embutido em um Projeto de Lei contra a Fraude no INSS. Mas foi derrubado quando chegou ao Senado. Mas a luta não acabou ela continua.

Marisa Lobo classificou o crime como uma atrocidade sarcástica Foto: Divulgação/MK Books

A escritora e psicóloga Marisa Lobo, que pesquisa sobre gênero há 15 anos, classifica o ato como “uma atrocidade das mais sarcásticas”. Ela afirma que o silêncio da militância LGBT se deve ao “medo de fazer atrasar suas pautas”.

– Essa atrocidade se deve a maluquice da ideologia de gênero e não é caso isolado. No mundo, existem outros casos parecidos com esse, que os movimentos e a grande mídia simplesmente ignoram. Há um código maquiavélico de silêncio e uma desonestidade em divulgar apenas a violência sofrida por crianças de heterossexuais.

Autora de vários livros sobre o assunto, Marisa defende a necessidade de instruir o povo e lutar contra a ideologia de gênero. Ela teme que a aprovação da PL 672 – que criminaliza a discriminação à identidade ou orientação sexual – possa amordaçar a ciência, o que seria um desrespeito ao mundo acadêmico.

– Essa ideologia não é cientifica. Parte de uma principio de direitos, mas não da ciência. Troca de sexo não existe! É fabricado intencionalmente e pode gerar muita dor física e emocional em quem faz. Há muitos casos de “pais” que forçam um gênero contrário em seus filhos por não concordar com o seu sexo de nascimento. Professores que forçam brincadeiras comuns do gênero feminino por exemplo em menino, somente por militância. É uma desinformação absurda, quase uma histeria. Essa desconstrução da identidade da criança pode acarretar transtornos dos mais diversos.

“IDEOLOGIA DE GÊNERO É MORTE PSÍQUICA”
O sexólogo e terapeuta comportamental Milton Hermida explica que a perda de identidade biológica é um dos males acarretados pela ideologia de gênero. Milton afirma que essa doutrinação torna o indivíduo totalmente desorientado e perturbado no contexto social.

– Todos nós nascemos com uma identidade biológica, celular e endócrina. Se você diz para uma criança que ela pode mudar esse código genético de forma indireta, ele está perdendo sua identidade social e o seu papel no contexto de relacionamento entre os indivíduos. Por meio da ideologia de gênero nós podemos tirar o destino emocional de uma pessoa resultando numa situação devastadora para a psiquê de qualquer um.

O sexólogo Milton Hermida afirma que a ideologia de gênero rouba a identidade do indivíduo Foto: Arquivo Pessoal

Milton Hermida ainda alerta para o que ele chama de morte psíquica causa pela ideologia de gênero e afirma que casos assim se multiplicam todos os dias

– Uma mãe que mutila o próprio filho deixa evidente que as raízes da sua alma estão em um deserto emocional que vai desenvolver distúrbios de tudo que é maneira. A mente dela foi sequestrada num processo emocional carente e afetivo que a levou a fazer isso. A maior preciosidade que Deus dá a uma mulher é poder ser mãe e ela destruiu.

Usando os conceitos de Sigmund Freud, a psicanalista Rosi Siqueira explica como a estrutura da mãe do menino estava adoecida.

– De acordo com Freud, todos nós temos o ID, o Ego e o Superego em nossa estrutura de personalidade. O ID está relacionado aos instintos mais selvagens, como um animal que não evoluiu e é totalmente inconsciente. O ID não lida bem com frustrações, quer sempre uma solução imediata para tudo e desconhece a razão e valores morais. Podemos chamá-lo de A dimensão Caótica da Realidade. Esse inconsciente fechado, torna-se muito perigoso. Costumo dizer que quando temos uma estrutura adoecida, podemos nos tornar inimigos mesmos.

Psicanalista Rosi Siqueira explica os conceitos de ID, Ego e Superego Foto: Arquivo Pessoal

Rosi questiona o que teria levado a mãe a tal atitude tão brutal e denuncia a forte evidência que a homossexualidade vem ganhando nas mídias.

– O que chama a atenção no caso Rhuan, não é apenas o fato dele ter sido assassinado mas também a extirpação do seu pênis. O que levaria a mãe a fazer tal coisa? Não sei nada sobre a história dela, mas, se for investigada, pode ser que exista aí um histórico de abuso sexual em sua vida e, ao extirpar o pênis do menino, ela estaria inconscientemente extirpando o órgão masculino daquele que fez mal. Que tipo de conflito interno leva essa mãe a minimizar o amor materno e a desconsiderar um ser que foi gerado por ela? – indaga.

A psicanalista orienta que os pais devem ter o controle do que desejam para os filhos. Só através da orientação, a criança estará protegida da doutrinação imposta pelos defensores dessa ideologia.

– A criança é um ser muito vulnerável e está sujeita a viver cercada de informações que podem levá-la a viver uma vida que a deixará confusa sobre os seus sentimentos e escolhas. Cabe ao adulto orientar e aprovar aquilo que ele entende ser o correto, de acordo com os valores impostos pela mídia e pela sociedade. Afinal, de quem é a missão de educar?

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