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Casal faz BO após funcionária negar registrar bebê como ‘Lucifer’

Servidora do cartório disse que criança sofreria preconceito

Gabriela Doria - 23/07/2020 14h37 | atualizado em 23/07/2020 15h12

Bebê conseguiu ser registrado com o nome Lucifer Foto: Reprodução

Um casal de ingleses registrou boletim de ocorrência na Polícia de Chesterfield, no Reino Unido, depois que uma atendente do cartório se negou a registrar o nome do filho deles, o pequeno Lucifer.

Segundo eles, a mulher tentou convencê-los a mudar de ideia, afirmando até que o menino “não teria sucesso na vida” com esse nome, segundo contou o casal ao tabloide The Sun.

Dan e Mandy Sheldon prestaram queixa por causa do tratamento que receberam na repartição pública.

– Estávamos empolgados em registrá-lo, mas a mulher nos olhou com total desgosto. Ela falou que Lucifer nunca seria capaz de arrumar um emprego e que os professores não gostariam de ensiná-lo. Tentei explicar que não somos pessoas religiosas, e Lucifer em grego significa ‘portador da luz’ e ‘manhã’, mas ela não quis ouvir – relataram.

A atendente do cartório chegou a citar o exemplo da Nova Zelândia, onde o nome Lucifer está incluído na lista de nomes proibidos, o que não é o caso do Reino Unido.

– Ela ainda disse que era ilegal nomear uma criança assim na Nova Zelândia e que talvez pudéssemos dar outro nome, mas chamá-lo de Lucifer em casa. Honestamente, nós apenas achamos o nome bonito, único. Não esperávamos ter tanto sofrimento por isso – disse Dan.

Diante do impasse, o casal foi orientado a se retirar da sala enquanto a funcionária verificava se ela poderia registrar a criança com o nome “satânico”.

Após o trabalho “infernal” para registrar o filho, o casal teve o desejo atendido e finalmente deixou o cartório com Lucifer Sheldon.

Em nota, o Conselho do Condado de Derbyshire se desculpou pela postura da atendente, mas destacou que é dever dos funcionários aconselhar os pais em casos de nomes que possam prejudicar a criança.

– Pedimos desculpas se eles se sentiram ofendidos, mas é dever dos nossos notários aconselhar nesses assuntos, pois às vezes as pessoas não têm conhecimento de certos significados ou associações em torno de certos nomes – informou a repartição.

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