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Cantora gospel agredida: ‘Mesmo se ele mudar, eu não quero mais’

Quesia Freitas ainda aconselhou mulheres que estão passando pela mesma situação

Gabriela Doria - 27/11/2020 18h20

Quesia Freitas afirmou que não irá retomar relacionamento com Bruno Feital Foto: Reprodução

A cantora gospel Quesia Freitas, que recentemente foi filmada em um shopping do Rio de Janeiro sendo agredida pelo então marido, Bruno Feital, desabafou em uma entrevista ao Universa, do portal Uol. Segundo Quesia, que já iniciou a separação de Bruno no litigioso, ela não quer retomar a relação mesmo se o ex-companheiro mudar de comportamento.

– Eu acho o caso dele bem complicado. Pode ter solução se ele quiser. Existe Deus e existem profissionais que podem alcançar esse êxito, mas eu não posso fazer mais nada por ele. E mesmo se ele mudar, eu não quero mais. Eu continuo acreditando que ter um marido ou uma esposa para formar uma família é o maior presente que Deus pode dar. Mas agora eu sei que é preciso avaliar. Não adianta manter uma situação dessas [de violência] e continuar casada só para dizer que tem uma família – afirmou.

Quesia disse ainda que, desde que o vídeo com as agressões se tornou público, tem encontrado conforto e apoio dentro e fora da igreja.

– Mesmo antes de tudo o que aconteceu, o pastor da minha igreja, pastor Robert, jamais me aconselhou a não me separar. Houve uma pequena confusão nesse sentido e as pessoas estão criticando ele. Na realidade, ele me aconselhou justamente [a fazer] o contrário, me disse: “Priorize sua vida, saia desse relacionamento” – lembrou.

Quesia também tem mantido contato com outras mulheres vítimas de violência. A cantora, agora livre do relacionamento abusivo, dá conselhos a mulheres que estão passando pela mesma situação.

– Que busque uma estabilidade financeira se não tiver, se proteja e o tão rápido quanto possível procure ajuda policial e da família. Muitas mulheres escondem a violência, como eu escondi. Tem que buscar ajuda, é um momento em que a mulher precisa confiar e pedir ajuda para alguém fora de casa. Quando a gente está passando por isso, acha que consegue se virar, dar um jeito, mas não consegue. Não dá para medir a força de uma mulher com a de um homem. A gente pode ser agredida de novo, e de novo, até vir a óbito – alertou.

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