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Anvisa aprova remédio para tratar câncer de pulmão

De acordo com os dados, quem recebeu a imunoterapia reduziu em 50% o risco de progressão

Jade Nunes - 22/06/2017 12h11 | atualizado em 24/06/2017 15h17

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (19), o uso de um medicamento de imunoterapia como primeira opção terapêutica para pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células avançado. O remédio pembrolizumabe, que já podia ser usado como uma segunda opção para tratamento, agora passa a ser autorizado como prioritário.

A aprovação é considerada um grande avanço porque, há décadas, o padrão de tratamento para essa doença tem sido a quimioterapia. Contudo, o imunoterápico pembrolizumabe apresentou resultados superiores.

Os dados mostram que aqueles que receberam a imunoterapia reduziram em 50% o risco de progressão da doença; e em 40% o risco de morte por qualquer causa, quando comparados ao grupo de terapia padrão com quimioterapia. Além disso, 80% dos pacientes do grupo do pembrolizumabe permaneceram vivos após seis meses de tratamento, em comparação com 70% do grupo da quimioterapia.

Outro dado importante foi que quase metade (45%) dos pacientes que utilizaram o pembrolizumabe obteve alguma resposta ao medicamento, seja parcial ou completa, enquanto apenas 28% dos pacientes tratados com quimioterapia apresentaram esses tipo de resposta.

O câncer de pulmão de não pequenas células é o tipo mais comum na população, correspondendo a 85% de todos os casos registrados. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa para o Brasil é de 30 mil novos diagnósticos de câncer de pulmão este ano.

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