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Universal acusa Urach de agir de ‘má-fé’ em ação de R$ 2 milhões

Ex-modelo pede indenização por doações feitas à IURD

Gabriela Doria - 24/08/2021 18h13 | atualizado em 24/08/2021 18h42

Andressa Urach move processo contra a Igreja Universal do Reino de Deus Arte: Pleno.News

A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) declarou à Justiça que a modelo Andressa Urach “agiu de má-fé” ao processar a entidade religiosa. Urach pede a devolução de R$ 2 milhões por doações feitas à instituição entre os anos de 2015 e 2019.

Na ação, a ex-Miss Bumbum alegou ter doado cerca de R$ 1,5 milhão em dinheiro para a Universal. Além disso, Urach diz que entregou quatro veículos, alguns de luxo, à IURD (Porshe Cayenne, Land Rover Evoque, Renaut Fluence e Hyunday i30). Ela disse ainda que foi “abduzida” pela entidade após um grave problema de saúde e que, “iludida pelas promessas de solução espiritual”, fez as doações milionárias, o que teria lhe custado “a perda desenfreada do seu patrimônio”.

– Fui iludida, ludibriada, enganada e escancaradamente roubada pela Igreja, durante um momento de total fraqueza – disse à Justiça. Urach pede, além da devolução das doações, uma indenização por danos morais.

Em sua defesa, a Universal alegou que a ex-modelo agiu de “má-fé” ao afirmar que, por causa das doações à igreja, ela não teria condições financeiras de custear as taxas judiciais cobradas para a tramitação da ação, aberta no Rio Grande do Sul, que custam cerca de R$ 50 mil.

Na petição enviada à Justiça, a IURD argumentou que Urach tem total capacidade financeira de arcar com as custas do processo. A instituição lembrou ainda que, no curso “Miss Bumbum 2021”, em julho, a ex-modelo “ostentou” um colar com o nome do marido, que foi avaliado em R$ 20 mil. A IURD disse ainda que ela usou um vestido “que lhe custou R$ 100 mil por ter sido produzido com cristais”.

A igreja também lembra do sucesso de vendas do livro escrito por Urach após sua conversão, o que, segundo o grupo religioso, tornou ela “abastada”.

– Somente em 2015, ela recebeu R$ 1,9 milhão a título de direitos autorais – declarou no processo.

Urach, por sua vez, acusa a igreja de “faltar com a verdade” ao afirmar que ela tem condições financeiras de arcar com o processo.

– Os livros renderam frutos no ano de 2015, há mais de 6 anos. […] Seu patrimônio não é expressivo – afirmou.

A Justiça rejeitou o pedido de isenção de taxas feito pela ex-modelo, argumentando que ela tem uma condição financeira “razoável”. No entanto, a cobrança foi parcelada em 10 vezes.

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