Leiliane Lopes - 26/10/2022 17h25 | atualizado em 26/10/2022 18h15

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já atendeu 60 pedidos do Partido dos Trabalhadores (PT) para remover da internet e da propaganda eleitoral conteúdos que possam ser negativos para a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre esses materiais estão publicações que ligam o petista aos escândalos de corrupção que ele protagonizou, ligações da sigla com o crime organizado, sobretudo ao Primeiro Comando da Capital (PCC), ao assassinato de Celso Daniel, a amizade com o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, entre outras publicações.

Um dos conteúdos suspensos foi o documentário Quem mandou matar Jair Bolsonaro?, produzido pela Brasil Paralelo, que seria lançado no dia 24 de outubro. A decisão foi assinada pelo ministro Benedito Gonçalves, corregedor-nacional da Justiça Eleitoral.

Gonçalves assinou também a decisão que garantiu a remoção de postagens e também o bloqueio de mais de 100 perfis, canais e portais, todos eles ligados à direita.

Segundo o site Gazeta do Povo, a maioria dos vídeos removidos pelo TSE, 50 deles, foi publicado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, TikTok, Kwai, Gettr e Telegram. Os outros materiais são da propaganda oficial de Bolsonaro.

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