Camille Dornelles - 24/04/2018 09h14 | atualizado em 24/04/2018 11h01

Cerca de 80 milhões de doses de vacina contra a gripe comum foram compradas pelo governo federal para a campanha de vacinação que começou nesta segunda-feira (23). O objetivo do Ministério da Saúde é imunizar 54 milhões de pessoas que estão na população de risco.

Quem faz parte da população de risco da gripe?
Idosos, mulheres grávidas e puérperas (até 45 dias após o parto), crianças de seis meses a cinco anos de idade e pacientes com doenças crônicas. A campanha também foca em proteger professores das redes pública e privada, trabalhadores da área de saúde, povos indígenas, profissionais do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.

O que fazer se sou uma dessas pessoas?
Dirigir-se a uma unidade do Sistema Único de Saúde (SUS) portando documento oficial com foto e carteira de vacinação, se tiver.

Já tomei a vacina contra a gripe no passado. Tenho que tomar de novo?
Sim. Como o vírus da gripe sofre diversas mutações, a vacinação precisa ser renovada constantemente senão perde seu efeito. A atual ataca os vírus H1N1, H3N2 e um tipo da influenza B.

Não estou no grupo de risco. Posso tomar a vacina?
Sim. Porém, as doses da rede pública são destinadas apenas aos alvos da campanha. Na rede particular é possível ser imunizado mesmo fora da população de risco.

Quais as contraindicações da vacina?
A dose é contraindicada a bebês menores de seis meses e quem já teve reações em aplicações anteriores. Ela também não deve ser ministrada àqueles que têm alergia grave a ovo. Nesses casos, a vacina irá provocar reações alérgicas.

Qual o melhor momento para tomar?
Em qualquer dia da campanha, que vai até 1º de junho. Porém, é importante saber que ela demora de duas a três semanas para fazer efeito. A maior infestação de casos da gripe costuma acontecer no inverno.

Leia também1 Governo anuncia campanha de vacinação contra a gripe
2 Entidade sugere segunda dose da vacina de febre amarela
3 Número de mortos por febre amarela chega a 328 no Brasil