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Sindicato pede que fábrica da LG em Taubaté seja estatizada

Funcionários rejeitaram proposta de indenizações por parte da empresa sul-coreana

Monique Mello - 29/04/2021 11h10 | atualizado em 29/04/2021 11h33

Funcionários da LG e de fornecedoras aderiram à greve desde o dia 6 de abril Foto: Reprodução/Sindmetau

A LG já vem anunciando desde o início do mês o encerramento de suas operações com celulares em todo o mundo, e isso inclui a recém-fechada fábrica localizada em São Paulo, cuja produção foi transferida para Manaus, onde terá incentivos fiscais.

O plano da marca sul-coreana não foi bem recebido pelos funcionários, culminando em greves e manifestações. Agora, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região (Sindmetau) propõe a estatização da fábrica de Taubaté pelo governo federal.

A proposta deve abranger também os empregados das fornecedoras da LG no Brasil, como a Sun Tec, a Blue Tech e a 3C, que participaram de uma reunião realizada na última segunda-feira (26) em Caçapava.

Essas empresas contabilizam 430 funcionários que estão em greve desde 6 de abril, reivindicando que a empresa seja estatizada pelo governo e passe a ser controlada pelos seus funcionários, que continuariam produzindo os aparelhos da LG.

– Seguimos defendendo a união entre os sindicatos e os trabalhadores da LG e de suas fornecedoras para manter os postos de trabalho em nossa região. Se a companhia mantiver sua postura de encerrar as atividades, precisamos exigir das autoridades que deixem os metalúrgicos produzirem – afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Weller Gonçalves.

A última proposta da LG que foi rejeitada pelos trabalhadores envolvia indenizações de R$ 9.350 a R$ 51 mil de acordo com o tempo de serviço de cada funcionário, além de participação nos lucros e plano de saúde até o fim de janeiro de 2022.

O sindicato também entrou com representação no Ministério Público do Trabalho (MPT) para apresentar denúncia contra a LG. A alegação é de que a empresa está promovendo uma demissão coletiva em meio à pandemia da Covid-19.

 

 

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