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Silas Malafaia rebate e chama pastor do PSOL de caluniador

Henrique Vieira atacou o líder da Avec o classificando como "coronel"

Jade Nunes - 28/08/2018 10h41 | atualizado em 28/08/2018 19h09

Há cerca de 10 dias, a Associação Vitória em Cristo (Avec), presidida pelo pastor Silas Malafaia, protocolou uma representação no Ministério Público para que a exposição Queermuseu, agora no Rio de Janeiro, tivesse classificação indicativa de 18 anos.

Com a chancela da Justiça, ficou proibida a entrada de menores de 14 anos na mostra. A decisão do juiz Pedro Henrique Alves, da 1ª vara da Infância, da Juventude e do Idoso, emitida no último dia 17, atiçou ainda mais quem diverge da opinião do religioso.

Durante o debate Crenças e Manifestações Religiosas, que aconteceu no Parque Lage, local da exposição, os convidados criticaram a forma como movimentos religiosos tentaram influenciar a Queermuseu.

A mesa foi formada por representantes de diferentes crenças. Eram eles: frei Tatá, filósofo e integrante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR); pastor Henrique Vieira, militante dos direitos humanos e ex-vereador do PSOL; professor babalawô Ivanir dos Santos, interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR); e rabino Nilton Bonder, líder espiritual da Congregação Judaica do Brasil.

Em um certo momento, Henrique Vieira atacou o pastor Silas Malafaia, o classificando como um “coronel”.

– Existe um segmento perigosíssimo, pró-fascismo brasileiro, que tem poder político e é assumido isso. E vem com força aí no Congresso, no Legislativo, no Judiciário, na Mídia. Isso existe. Tudo que Malafaia, Macedo e Feliciano querem é que nós (pastores esquerdistas) sejamos vistos como hereges ou exóticos. Malafaia é um coronel, é um cara perigosíssimo. É questão de caráter ali. Ele é violento – declarou o pastor e ex-vereador do PSOL.

Procurado pelo Pleno.News, o pastor Malafaia disse que “não responderia a este caluniador”.

JUSTIÇA VOLTA ATRÁS
A decisão do juiz Pedro Henrique Alves, da 1ª vara da Infância, da Juventude e do Idoso, não durou muito. Na última terça-feira (21), o desembargador Fernando Foch revogou a proibição da entrada de menores de 14 anos na mostra.

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