Servidor da Cultura é investigado por filmar mulheres em banheiro
Registros eram trocados por conteúdo de necrofilia
Monique Mello - 15/05/2025 12h06 | atualizado em 15/05/2025 14h01

O Ministério da Cultura decidiu afastar temporariamente o servidor público Pablo Silva Santiago, de 39 anos, alvo de uma investigação por registrar imagens de mulheres, sem consentimento, em banheiros públicos e residenciais. Os registros eram trocados por vídeos com conteúdo de necrofilia – ato sexual com cadáveres.
De acordo com o Metrópoles, a medida foi anunciada em nota assinada por Rafael Otávio de Lima, corregedor-substituto da pasta, que determinou o afastamento preventivo de Pablo por 60 dias, com manutenção do salário.
Segundo o documento, a decisão visa preservar a integridade do processo administrativo, garantindo o contraditório em momento posterior, dado o caráter urgente da situação.
A pasta também se manifestou publicamente, reafirmando seu compromisso com a apuração rigorosa do caso e com a proteção das mulheres.
– Nos solidarizamos com as vítimas e reforçamos nosso compromisso com a integridade dos espaços culturais – diz o comunicado.
As investigações estão a cargo da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que realizou uma operação de busca e apreensão na residência do servidor, na última terça-feira (13). Durante a ação, foram recolhidos notebooks, celulares e dispositivos de armazenamento.
Segundo os depoimentos colhidos pela polícia, Pablo mantinha mais de mil registros em foto e vídeo, e participava de fóruns e grupos no Telegram voltados à troca de material pornográfico. Ele usava esses canais para compartilhar os arquivos clandestinos em troca de vídeos com temática de necrofilia.
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