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“Sem imprensa livre, a Justiça não funciona bem”

Presidente do STF, Cármen Lúcia, deu declaração durante evento nesta segunda

Jade Nunes - 11/06/2018 11h38

A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia Foto: Agência Brasil/José Cruz

Durante um seminário que tem o objetivo de analisar formas de censura verificadas no país após a Constituição de 1988, que aconteceu nesta segunda-feira (11), a presidente do Supremo Tribunal Federal Carmén Lúcia defendeu a imprensa livre.

– Sem imprensa livre, a Justiça não funciona bem, o Estado não funciona bem – declarou a ministra.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com dados de associações do setor, que contabilizou 2.373 processos contra veículos de comunicação, foi lançado no evento.

Na maior parte do documento há acusações de difamação (704 ações, 59,5% do total) e por suposta infração à legislação eleitoral (230, 19,4%).

De acordo com o órgão, as informações representam apenas 4,5% de um total estimado de 300 mil ações envolvendo a atividade jornalística.

– Nosso país hoje e cada vez mais precisa da cidadania, porque só a cidadania responsável e comprometida produzirá um Estado muito melhor. Eu continuo acreditando no Brasil e acredito no Brasil em que o cidadão possa exercer a sua liberdade de maneira crítica, bem informada e para isso nós precisamos das mídias, da imprensa livre e de todas as formas de uma comunicação cidadã – reiterou Cármen Lúcia.

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