Camille Dornelles - 12/10/2017 14h00

O pedido de habeas corpus da defesa do ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, foi negada na noite de quarta-feira (11) pelo Tribunal Regional Federal da Segunda Região (TRF2).

Os advogados queriam revogar o pedido de prisão temporária, ocorrida no dia 5 de outubro. Pouco depois, na segunda-feira (9), o juiz Marceto Brêtas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, mudou a prisão para preventiva (sem data para terminar).

O desembargador federal Abel Gomes foi quem avaliou o pedido e declarou que o motivo para a prisão era legítimo. Além disso, também lembrou que o caso é acompanhado pelo ministério público da França.

– O fato de as autoridades francesas eventualmente acompanharem a diligência de busca e apreensão, o qual também não está confirmado, não é causa de nulidade ou, por si só, gerador de prejuízo evidente ao paciente – afirmou na decisão.

Além da prisão, Nuzman está proibido de viajar ao exterior e está com os bens bloqueados durante as investigações policiais. A Polícia Federal suspeita que o ex-presidente do COB tenha comprado votos para o Rio de Janeiro ser cidade olímpica em 2016.

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