Saúde descarta que criança em SP teve reação à vacina
Menina de 10 anos teve parada cardíaca 12 horas após receber imunizante infantil da Pfizer
Gabriela Doria - 21/01/2022 22h04 | atualizado em 21/01/2022 22h09
O Ministério da Saúde descartou qualquer relação entre a aplicação da vacina e o caso da menina de 10 anos, de Lençóis Paulista, que sofreu uma parada cardíaca 12 horas após ser imunizada com a dose pediátrica da Pfizer.
Em nota divulgada nesta sexta-feira (21), a pasta reforçou a necessidade da vacinação de crianças e a segurança do imunizante.
– O parecer conclusivo, já divulgado pelo estado, foi que não existe relação causal entre a vacinação e o quadro clínico apresentado, portanto, o evento adverso pós-vacinação foi descartado. A pasta destaca que a vacinação é segura e foi autorizada pela Anvisa – ressalta a nota.
Após o relato do suposto efeito adverso, a Prefeitura de Lençóis Paulista havia suspendido a imunização infantil por 7 dias. No entanto, com a conclusão da equipe médica, a cidade decidiu retomar a vacinação.
VEJA O PRONUNCIAMENTO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
O Ministério da Saúde foi notificado do caso e acompanhou a investigação conduzida pela Secretária de Saúde de São Paulo. O parecer conclusivo, já divulgado pelo estado, foi que não existe relação causal entre a vacinação e o quadro clínico apresentado, portanto, o evento adverso pós-vacinação foi descartado.
A paciente tem uma pré-excitação no eletrocardiograma, característica da síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW). Esta é uma condição congênita que leva o coração a ter crises de taquicardia. A WPW é a mais comum causa de morte súbita por arritmia ventricular. A síndrome de Wolff-Parkinson-White, até então não diagnosticada e desconhecida pela família, levou a criança a ter uma crise de taquicardia, que resultou em instabilidade hemodinâmica.
A pasta destaca que a vacinação é segura e foi autorizada pela Anvisa. O Ministério da Saúde segue monitorando a ocorrência dos eventos adversos pós-vacinação, em parceria com as secretarias municipais e estaduais de saúde. Os registros de eventos adversos são notificados no Sistema e-SUS pelos profissionais de saúde da rede pública, incluindo erros de imunização.
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