Sarah Farias lamenta perda da filha e critica aborto: “Banal”
Cantora participou do PlenoCast 93 ao lado da Bella Falconi, Damares Alves e Bruna Karla
Leiliane Lopes - 20/10/2022 21h20 | atualizado em 21/10/2022 11h56
A cantora Sarah Farias abriu o coração ao comentar sobre a morte da sua filha, Aurora Lavigne, que sobreviveu por apenas 16 dias após o parto, em abril de 2020.
O assunto surgiu durante o debate a respeito do aborto em entrevista ao PlenoCast 93 que aconteceu nesta quinta-feira (20) com Bella Falconi, Bruna Karla e Damares Alves.
– Minha filha era muito esperada pela nossa família e no quinto mês de gestação descobrimos que ela tinha uma má-formação que era incompatível com a vida. Meu esposo e eu sofremos muito assédio para abortar e isso nos deixava mais tristes do que nós já estávamos – lembrou.
A intérprete de Sobrevivi revelou que, durante o parto, a pequena teve uma parada cardíaca e uma das profissionais presentes criticou o fato de Sarah não ter feito aborto para evitar o trabalho da equipe médica.
– O aborto é a banalização da vida – disse a cantora criticando.
Sarah contou que lutou muito para engravidar e que não consegue entender quem desfaz a gravidez como se não fosse uma vida.
– É a anarquia com o próprio corpo – completou.
BRUNA KARLA RELEMBRA ABORTO ESPONTÂNEO
A cantora Bruna Karla também testemunhou sobre o aborto espontâneo que sofreu e do quanto ela sofreu ao precisar se internar para fazer a curetagem.
– Foi um dos piores momentos da minha vida. Eu me internei em uma maternidade para ver um sonho indo embora, ouvindo chorinho das crianças nos outros quartos – disse.
Bruna ainda teve problemas nas outras gestações e o seu filho mais velho, Benjamin, nasceu prematuro na 32ª semana e ela pôde ver o quanto a vida é valiosa.
– Eu fico pensando na sensibilidade, no amor. A criança não é extensão do seu corpo. Ela é uma vida. Sou totalmente contra e sempre vou lutar pela vida – declarou.
Damares Alves, como ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, falou sobre a questão legal do aborto no Brasil e sobre os traumas que as mulheres que abortam desenvolvem ao longo da vida, segundo pesquisas científicas.
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