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Paulo Moura - 05/09/2019 14h12

Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente Foto: Reprodução

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, já trabalha em estratégias para fechar o orçamento de 2020, entre as medidas avaliadas para conter os gastos no próximo ano estão alguns cortes administrativos, como faxina e aluguel de prédios.

– Estamos fazendo renegociação de contratos de limpeza, segurança, manutenção predial. Tem muitas iniciativas em andamento que vão fazer com que a gente absorva, nessas medidas de custeio, os eventuais cortes orçamentários – afirmou.

Todo o esforço que está sendo feito pelo titular da pasta, é por conta da redução de 12% nas verbas para o próximo período. Neste ano, o Ministério do Meio Ambiente teve aproximadamente R$ 633,5 milhões, já em 2020, o valor divulgado pelo governo é de R$ 561,6 milhões.

Em uma entrevista ao Estado, o ministro disse que, apesar dos cortes, não haverá nenhum impacto no orçamento das atividades-fim da pasta, ou seja, as ações de fiscalização e combate a incêndios.

– Conversei com o ministro da Economia, Paulo Guedes, por telefone. Talvez a gente seja um dos poucos ministérios que não tenha nenhuma redução. Mas, mesmo que tenhamos, já fizemos uma simulação de onde será reduzido. Essas reduções serão feitas apenas nas atividades-meio, ou seja, custeio e atividade administrativa. Não vai afetar nem fiscalização nem combate a queimadas – disse.

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