Paulo Moura - 07/05/2020 14h57 | atualizado em 07/05/2020 15h09

Uma ferramenta que tem sido utilizada para auxiliar o trabalho do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em uma integração da pasta com a população, é a chamada Lista de Procurados Nacional. Nela, através de metodologias próprias do MJSP, são definidos os nomes dos criminosos mais perigosos do país.

Segundo o ministério, a lista tem como premissas a existência de mandado de prisão aguardando cumprimento, envolvimento em crimes graves e violentos, participação direta ou indireta em organização criminosa, não constar na Lista da Interpol (Difusão Vermelha), além de diversos outros critérios.

Para colaborar, o MJSP afirma que o cidadão pode ajudar com denúncias e informações, através dos números de Disque-Denúncia das Secretarias de Segurança Pública dos Estados-membros (disque 190). Nos últimos dias, a pasta definiu seis dos nomes mais perigosos e passou a divulgar pelas redes sociais.

Confira os detalhes sobre cada um deles:

LUCIANO CASTRO DE OLIVEIRA, O “ZEQUINHA”

Segundo o MJSP, Luciano foi condenado em 1992 por roubo ao Banco Comercial Industrial (BIC), em Campinas (SP). Em 1994, ele foi libertado por indulto presidencial. Também foi condenado, em outros processos judiciais, por porte ilegal de arma, uso de documento falso, roubo, formação de quadrilha, latrocínio, extorsão e sequestro.

Em 2005, foi preso novamente por formação de quadrilha e uso de nome falso. A quadrilha estava cavando um túnel em direção a um banco em São Paulo. Logo em seguida, obteve liberdade.

Em 2006, foi investigado pela tentativa de furto ao ABN Amro Banco em Assunción, no Paraguai, igualmente por meio de túnel. É suspeito de coordenar o ataque ao carro-forte da empresa Protege na região de Itupeva (SP), em 2017.

JUVENAL LAURINDO, O “CARCARÁ” OU “CARCA”

Juvenal é conhecido por ter participado do assalto, em 2005, ao Banco Central em Fortaleza (CE). Foi também condenado por receptação e formação de quadrilha em Mogi das Cruzes (SP).

Além disso, é suspeito de ter cometido roubo à maior mineradora de diamantes da América Latina, em Nordestina (BA), e de ter participado da explosão da lotérica do município de Independência (CE).

SONIA APARECIDA ROSSI, A “MARIA DO PÓ”

Considerada a maior traficante de cocaína da região de Campinas (SP). Abastece favelas em São Paulo com a droga
oriunda da Bolívia.

Sonia também é suspeita de envolvimento no desaparecimento de 340kg de cocaína do Instituto Médico Legal (IML) de Campinas (SP).

DAVI MARQUES DOS SANTOS

Apontado como participante nas ações de invasão à base de valores da Prosegur, em Ciudad del Este, no Paraguai, em 2017.

Outro crime em que Davi teria participado é um roubo ao centro de uma rede de distribuição de eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos no interior de São Paulo. Também é suspeito de ter participado de roubo no aeroporto de Blumenau (SC).

DIEGO MOURA CAPISTRANO, O “JOVEM”

Diego é mais um dos criminosos condenado pela participação no assalto à Prosegur em Ribeirão Preto (SP), em 2016. Ele responde a crimes contra o patrimônio, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

LEANDRO CHARIAS DA SILVA, O “NÊGO CHARIA”

Leandro é suspeito de participar de roubos a agências do Banco do Brasil e do Banco Bradesco, entre 2014 e 2016 e responde aos crimes de extorsão mediante sequestro, geralmente a gerentes de bancos, e organização criminosa.

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