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Rose Miriam perde processo contra jornalista Leão Lobo

Companheira de Gugu pediu indenização de R$ 50 mil ao comunicador por danos morais

Thamirys Andrade - 24/11/2020 13h58 | atualizado em 24/11/2020 14h02

Justiça negou pedidos e condenou Rose a arcar com as custas processuais Foto: Reprodução

Rose Miriam di Matteo sofreu mais uma derrota no processo que move contra o jornalista Leão Lobo. Na ação, a companheira de Gugu pedia retratação e R$ 50 mil por danos morais, devido a comentários do comunicador no programa Fofocalizando, do SBT, durante matérias sobre a briga judicial pela herança dos Liberato. A Justiça, entretanto, negou os pedidos de Rose e a condenou a pagar R$ 5 mil pelas custas processuais. Apesar da segunda derrota, Nelson Willians, advogado de Rose Miriam, recorreu da decisão.

No processo, estão anexados três reportagens do programa de fofocas, em que, na interpretação de Nelson Willians, Leão Lobo teria excedido o caráter jornalístico, atacando e desmoralizando sua cliente. Segundo ele, Lobo quis passar a ideia de que Rose é oportunista e que “se valeria da morte de seu falecido ‘amigo’ e ‘companheiro de vida’ para obter vantagens ilegítimas e indevidas, por meio de mentiras”.

REPORTAGENS
Entre as matérias anexadas está a do dia 23 de dezembro de 2019, intitulada “Rose, companheira de Gugu, quer provar que era esposa dele e causa polêmica no caso da herança do apresentador”. Na ocasião, Leão Lobo debatia a abertura do processo de reconhecimento de união estável com seus colegas jornalistas.

– Ela assinou quando foi lido o testamento, ela assinou concordando com tudo. Agora ela volta e vem com essa história de que é, né? Quer uma parte na herança. Ela sabia que ele não deixaria para ela. Eu tenho certeza disso – afirmou Lobo.

A reportagem “Exclusivo! Gugu deixa pensão para a mãe e a ‘ex'”, exibida em 27 de dezembro, e a “Exclusivo! Filho de Gugu não passa o Natal com a mãe”, do dia 6 de janeiro, também foram interpretadas como criminosas pelo advogado de Rose. Nas exibições, Leão Lobo sustentou a tese de que ela era apenas amiga de Gugu, e que nunca foi de fato sua mulher. Afirmou ainda que os advogados estavam tentando vender a ideia de que a mãe dos filhos de Gugu estava passando por necessidades.

DECISÃO
A juíza Juliana Pitelli da Guia não interpretou as falas como ofensivas para a honra de Rose. Ela negou o pedido de retratação, sob o argumento de que esse tipo de solicitação só deve ser encaminhada à Justiça depois que a parte lesada notifica o jornalista ou o programa sobre querer dar sua versão dos fatos, o que não ocorreu. Indeferiu também o pedido de indenização, já que, para a juíza, Leão Lobo não ultrapassou os limites da liberdade de imprensa.

– A autora é pessoa pública, inserta no meio de celebridades, o que, como sabido, a coloca sob maior escrutínio da sociedade e suscita curiosidade midiática. Isso é verdade ainda que Gugu, com quem teve filhos e convivia (se como entidade familiar ou não, isso é objeto de discussão em outro processo) fosse pessoa discreta, como aliás é reconhecido pelos apresentadores do programa mencionado na inicial. Fato é que a autora, ao conviver e ter filhos com o famoso apresentador, se torna pessoa pública e tem mitigada a esfera de sua proteção à intimidade, consoante reiterada jurisprudência sobre o tema – observou a juíza, condenando ainda Rose Miriam a arcar com as custas processuais e honorários advocatícios.

 

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