Gabriela Doria - 28/06/2021 18h43 | atualizado em 28/06/2021 19h34

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteada para ser a relatora da notícia-crime que acusa o presidente Jair Bolsonaro de prevaricação no caso da suposta corrupção na compra da vacina indiana Covaxin.

A prevaricação é cometida quando um agente público negligencia ou se nega a cumprir suas obrigações motivado por interesse pessoal.

A ação que pede a abertura de um inquérito para investigar Bolsonaro é assinada pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO). O documento foi protocolado nesta segunda-feira (28).

A investida vem na esteira da denúncia do deputado federal Luis Claudio Miranda (DEM-DF) e do irmão do parlamentar, Luis Ricardo Miranda, chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, sobre as negociações para compra da vacina indiana Covaxin.

De acordo com os irmãos Miranda, que prestaram depoimento na CPI da Covid, o presidente da República teria ignorado alertas a respeito de supostas irregularidades para aquisição do imunizante.

– Tudo indica que o Sr. Presidente da República, efetiva e deliberadamente, optou por não investigar o suposto esquema de corrupção levado a seu conhecimento pelo deputado federal Luis Miranda e por seu irmão – dizem os senadores.

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