Ronaldinho e Assis ficarão em prisão preventiva no Paraguai
Pena pode se estender por seis meses
Rafael Ramos - 07/03/2020 18h18 | atualizado em 07/03/2020 18h22
Após uma audiência que durou mais de quatro horas, neste sábado (7), a Justiça do Paraguai decretou a prisão preventiva de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão Assis. A decisão tomada pela juíza de plantão Clara Ruíz Díaz atendeu o pedido do Ministério Público do Paraguai.
Os dois seguiram do Palácio da Justiça para a Agrupación Especializada da Polícia Nacional do Paraguai, em Assunção. A prisão preventiva pode durar até seis meses.
O promotor Osmar Legal alegou “risco de fuga e que o Brasil não extradita seus cidadãos”. Ele também pediu a prisão preventiva da empresária Dalia López, responsável pela ida de Ronaldinho ao Paraguai e suspeita de desviar até US$ 10 milhões.
A defesa de Ronaldinho e Assis usou um problema no coração do empresário como artifício. De acordo com os advogados, ele precisa de cuidados médicos, mas, como não apresentaram exames ou atestados exigidos pela lei do Paraguai, o pedido de prisão domiciliar foi negado.
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