Leia também:
X Governo Lula diz que Bolsonaro não tem direito a carro blindado

Professora implorou ao aluno: “Chega, pelo amor de Deus”

A educadora levou 64 pontos pelo corpo por causa das facadas desferidas pelo infrator

Leiliane Lopes - 30/03/2023 18h56 | atualizado em 30/03/2023 20h59

O adolescente de 13 anos foi transferido do 34º DP para a Fundação Casa Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO

Uma das vítimas do adolescente que atacou a Escola Estadual Thomázia Montoro, em São Paulo, deu seu depoimento à imprensa e relatou sobre o que viu na última segunda-feira (27), quando o crime aconteceu.

A professora de História Ana Célia da Rosa, 58 anos, trabalha na instituição escolar e foi até a sala onde o crime aconteceu após ouvir os gritos dos alunos.

Ana Célia pensou que a professora Elisabete Tenreiro estava passando mal, por isso os alunos gritavam tanto e foi em socorro da colega.

– Quando cheguei lá, ela já estava caída. Achei que o sangue no chão era porque ela tinha caído e se machucado. Ele [o agressor] veio na minha frente e eu pedi ajuda para ele. Foi quando ele me deu a primeira facada. Foi aleatório. Quando ele me deu a facada na perna, eu falei: “Chega, pelo amor de Deus, chega”.

Foi nesse momento que a professora Cinthia Barbosa, entrou na sala e conseguiu imobilizar o aluno e a coordenadora também agiu em seguida.

– Só reconheci o rostinho dele quando a coordenadora tirou a máscara dele – relembra a educadora.

Ana Célia foi levada ao Hospital das Clínicas e passou por uma cirurgia. Ela recebeu 64 pontos pelo corpo nos locais que foram feridos pela faca, ela teve alta na terça-feira (28), um dia depois do ocorrido.

A professora Ana Célia disse que sente “dó” do aluno, pois ele “estava com raiva do mundo” e machucaria “quem ele pegasse”.

Leia também1 Governo Lula diz que Bolsonaro não tem direito a carro blindado
2 Bolsonaro rebate as críticas: “Continuo com o meu reloginho”
3 STF: Maioria quer revogar prisão especial por ensino superior
4 Cantor Matheus, da dupla com Zé Henrique, morre atropelado
5 AstraZeneca está associada a maior risco cardíaco; entenda

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.