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Governo americano cogita atingir escritórios de advocacia das esposas de ministros do STF

Marcos Melo - 22/05/2025 20h58 | atualizado em 23/05/2025 12h27

Alexandre de Moraes e Donald Trump Foto: Fellipe Sampaio /STF; Foto: EFE/EPA/YURI GRIPAS / POOL

O governo de Donald Trump já espera por uma reação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) logo que sanções a Alexandre de Moraes forem aplicadas. Por esta razão, já estuda um contra-ataque que pode atingir outros magistrados da Suprema Corte e seus cônjuges. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos fez um levantamento dos ministros do STF que são casados com mulheres que possuem escritórios de advocacia.

O governo americano cogita ampliar as sanções financeiras às esposas dos ministros da Suprema Corte como meio de garantir o cumprimento dessas punições dirigidas aos membros do STF.

A Casa Branca entende que a maior parte dos recursos da família dos magistrados vem desses escritórios de advocacia, o que faz necessária a medida a fim de produzir o bloqueio efetivo.

As esposas de Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Dias Toffoli e Gilmar Mendes possuem escritório de advocacia. De acordo com a sanção ainda em análise, qualquer empresa que tenha negócio nos Estados Unidos e cidadãos norte-americanos estariam proibidas de contratar esses escritórios.

O secretário de Estado norte-americano Marco Rubio afirmou, nesta quarta-feira (21), que os EUA estão considerando a imposição de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF. A possibilidade foi levantada durante uma audiência no Congresso, quando Rubio foi questionado se o governo do presidente Donald Trump cogitava aplicar medidas contra o magistrado brasileiro.

– Isso está sendo analisado agora e há uma grande possibilidade de que isso aconteça – respondeu Rubio.

A declaração feita por Rubio foi em resposta a um questionamento do deputado republicano Cory Mills, que cogitou a aplicação da chamada Lei Magnitsky contra Moraes. A legislação em questão permite aos EUA a imposição de sanções a autoridades estrangeiras acusadas de corrupção ou violação de direitos humanos, incluindo o congelamento de bens em território norte-americano e a proibição de entrada no país.

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