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Preço de passagem aérea sobe após cobrança por bagagem

Conclusão é de dois estudos, um da FGV e outro do IBGE. Período considerado é entre junho e setembro

Henrique Gimenes - 13/10/2017 16h36

Estudos apontam que preço das passagens aéreas subiu após cobrança por bagagem Foto: Fotos Públicas/Paulo Pinto

Após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) permitir que companhias aéreas pudessem vender passagens sem direito a despacho de bagagem, os preços das tarifas aéreas apresentaram crescimento. A conclusão é de dois levantamentos, um feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que registrou aumento de 35,9%, e outro feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apresentou elevação de 16,9%. Ambos consideram o período entre junho e setembro. As informações foram dadas nesta sexta-feira (13) pelo jornal O Estado de São Paulo.

No final da setembro, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça informou que iria investigar informações da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que alegava que os preços das passagens tinham diminuído entre 7% e 30%. Os dados da Abear eram preliminares e consideravam apenas junho e o início de setembro. Apenas em agosto, porém, os dados mostram queda: a FGV indica redução de 2,07% e o IBGE de 15,16%. Segundo a publicação, as divergências nos números revela as diferentes metodologias adotadas no cálculo.

Ambas as instituições coletaram dados das passagens destinadas ao turismo de lazer. Entre as diferenças na metodologia, estão o prazo que que cada uma considerou: A FGV definiu viagens que ocorreriam num prazo de 30 dias; já o IBGE considerou as que aconteceriam em 60 dias. A bagagem foi outro dos critérios diferenciados. A FGV fez o levantamento dos preços com as malas e sem as malas. Já os estudos do IBGE considerou a inclusão das bagagens sempre.

Outro critério foi em relação às rotas analisadas: a FGV definiu sete pontos de partidas e analisou os destinos mais procurados por turistas segundo pesquisa realizada pela Embratur. O IBGE considerou 13 cidades como ponto de partida os destinos vieram de um estudo feito pelo próprio IBGE entre 2008 e 2009.

Sobre os dados, a Abear informou que a apuração aconteceu após pesquisa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que mostrou queda de 2,56% nos preços médios das passagens aéreas nos primeiros seis meses de 2017, e também do IPCA-15 de setembro, do IBGE, que registrou um recuo de 12,99% no acumulado do ano.

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