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Pastor faz apelo em QG após ordem de prisão de Moraes

Fabiano Oliveira pediu ajuda dos militares, mas o comandante negou apoio

Leiliane Lopes - 17/12/2022 21h57 | atualizado em 20/12/2022 12h45

Pastor Fabiano Oliveira na porta do QG em Vila Velha Foto: Reprodução

O pastor Fabiano Oliveira está na lista dos quatro homens que tiveram o pedido de prisão assinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suas participações nos atos contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O religioso mora no Espírito Santo e mesmo com a ordem de prisão, segue acampando em frente ao 38ª batalhão do Exército em Vila Velha, na Grande Vitória.

Sem interesse de se entregar à Polícia Federal, Oliveira pediu ajuda do Exército, mas teve o pedido negado e as portas fechadas. Em um vídeo, ele lamenta não ter apoio dos militares, mas comemora ter apoio do povo.

– Vou lutar pela minha liberdade até a morte. Se eles não defenderem a minha liberdade, que a história fique registrada que um dia um patriota pediu socorro e o comandante do 38º batalhão mandou fechar as portas para que eu fosse morto a mando do ministro Alexandre de Moraes – declarou o pastor.

Enrolado a uma Bandeira do Brasil, Fabiano declarou que vai lutar até o final pela liberdade e que não cometeu crime algum.

– Estou aqui e não sou criminoso, eu respeito a Constituição e não vou aceitar ser preso pelo crime de liberdade de expressão. Vou lutar até o último instante (…). Fui abandonado pelas Forças Armadas e protegido pelo povo brasileiro – completou.

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PF NÃO PÔDE EFETIVAR A PRISÃO
A prisão do pastor não foi efetivada até o momento porque a Polícia Federal do Espírito Santo não tem agentes e equipamentos suficientes para cumprir a ordem de Moraes.

– Como somos polícia judiciária, não temos efetivo, nem equipamentos menos letais para atuar imediatamente numa situação como essa, sem gerar riscos para todos os envolvidos – informou o superintendente da Polícia Federal no Espírito Santo, Eugênio Ricas, em entrevista ao G1.

Os agentes conseguiram entregar a ordem de prisão e conversaram com o advogado do pastor. Mas ele resolveu não se entregar à polícia.

O Ministério Público estadual, que pediu a prisão do pastor, pode pedir para que a Polícia Militar faça a prisão.

Além do pastor, o pedido de Moraes também foi para o vereador de Vitória Armandinho Fontoura (Podemos), o jornalista Jackson Rangel, dono do site Folha do ES e do deputado estadual Max Pitangui (PTB). Até o momento, só o pastor e Pitangui não se entregaram.

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