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Zucco diz que Haddad tem que deixar o cargo: “Descompensado”

Ministro de Lula discutiu com opositores em audiência na Câmara

Pleno.News - 11/06/2025 16h58 | atualizado em 11/06/2025 17h22

Deputado Zucco Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

O deputado federal Zucco (PL-RS), líder da oposição, afirmou nesta quarta-feira (11) que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, perdeu as condições de permanecer no cargo após ataques feitos a parlamentares durante audiência na Câmara.

Zucco criticou a postura de Haddad, que chamou os deputados Carlos Jordy (PL-RJ) e Nikolas Ferreira (PL-MG) de “moleques” após os dois deixarem a sessão antes de ouvir as respostas do ministro. Para o parlamentar gaúcho, o ministro não foi ao Congresso para prestar contas, mas para provocar confusão.

– Haddad veio à Câmara para tumultuar, agredir e esconder o fracasso da sua agenda fiscal. O que vimos foi um ministro isolado, descompensado e hostil. Perdeu totalmente as condições de continuar no cargo – declarou.

Zucco também reagiu a uma fala de Haddad sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, que teria fugido de debates em 2018. Segundo o deputado, a declaração foi “covarde e mentirosa”, lembrando que Bolsonaro levou uma facada durante a campanha.

Segundo o deputado, o ministro veio à Câmara não para prestar esclarecimentos, mas para tumultuar, agredir e criar cortina de fumaça para o fracasso de sua agenda fiscal.

– Não é à toa que ele ganhou o apelido de Taxadd. Veio aqui mais uma vez defender mais impostos, como se a população brasileira fosse uma fonte inesgotável de dinheiro. Mas o que vimos foi um ministro descompensado, isolado e hostil. Haddad perdeu totalmente as condições de continuar no cargo.

A insatisfação com o ministro, segundo Zucco, não se restringe à oposição. Integrantes da base do governo também criticam a proposta de taxar investimentos ligados ao agronegócio, construção civil e infraestrutura.

– Nem eles estão dispostos a carregar essa bomba. O governo quer arrecadar em cima do agro, da construção civil, do setor imobiliário, da produção, dos investimentos. Mas não cortam um único privilégio, não apertam um centavo no gasto com Janja, com eventos, com shows em Paris. Querem arrecadar com o sangue do trabalhador e bancar o luxo dos palácios. Isso é inaceitável – declarou.

No mesmo dia, a Comissão de Agricultura da Câmara aprovou um convite para que Haddad explique as propostas de tributação. O requerimento foi apresentado por Zucco, que disse que o Parlamento “não aceitará de cabeça baixa esse pacote de maldades”.

– É a prova de que estamos fazendo nosso trabalho. O Parlamento não vai aceitar esse pacote de maldades de cabeça baixa. E Haddad vai ter que responder, sim, sobre a tentativa de tributar o campo e afundar o agro brasileiro – declarou.

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