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Zema sobre Lula: Vou torcer para dar certo. Eu não sou oposição

Assim como fez já fez Amoedo, Zema sinaliza inclinação a Lula

Marcos Melo - 20/12/2022 17h36 | atualizado em 20/12/2022 17h37

Governador de Minas Gerais, Romeu Zema Foto: Imprensa MG/Gil Leonardi

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), declarou que não fará oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O posicionamento se deu durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (20), onde o mineiro, o vice-governador de Minas, Mateus Simões, e todos os secretários de Governo fizeram um balanço do últimos quatro anos do governo de Minas.

Zema foi um dos grandes nomes que declararam apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial, fez duras críticas ao PT e principalmente aos prefeitos petistas que arrasaram as cidades mineiras por onde passaram. Em seu discurso de apoio a Bolsonaro, em outubro deste ano, Zema chegou a dizer que herdou o governo mineiro das mãos do PT (fazendo referência ao ex-governador do estado Fernando Pimentel), que teria feito “gestão desastrosa que arruinou o estado de Minas”.

– Eu e a minha equipe sabemos muito bem porque, nesses quatro anos, nós já pagamos R$ 30 bilhões de reais de dívidas que herdamos da gestão passada, e é só perguntar a qualquer prefeito de Minas Gerais o estrago que o PT fez no estado – declarou Zema.

Embora tenha feito inúmeras críticas às gestões petista e até lamentado a derrota de Bolsonaro, o governador mineiro disse que não fará oposição a Lula e que está pronto para trabalhar com o petista.

– O Brasil amadureceu, graças a Deus nesse período, e eu vou torcer para dar certo. E eu não sou oposição. Eu sou oposição àquilo que é ruim para o Brasil. No dia que esse governo que está lá quiser fazer uma reforma tributária boa, a reforma administrativa boa, pode contar comigo. Eu sou um governante de pautas e não de pessoas – finalizou.

João Amoedo, ex-presidente do Partido Novo, chegou a ter sua filiação suspensa ao declarar apoio a Lula no segundo turno da última eleição presidencial. O posicionamento de Amoedo gerou descontentamento entre correligionários, que passaram a defender a saída dele do partido, o que acabou acontecendo.

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