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Zema: “Pago R$ 15 milhões por dia de dívida do governo do PT”

Governador de MG criticou gestão de seu antecessor, Fernando Pimentel

Pleno.News - 06/09/2022 16h54 | atualizado em 06/09/2022 18h19

Governador de Minas Gerais, Romeu Zema Foto: Imprensa MG/Gil Leonardi

Ao ser questionado sobre um possível segundo turno entre os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), declarou que nunca dará seu apoio ao Partido dos Trabalhadores. Segundo ele, a gestão petista “incentiva” e “acoberta” a corrupção.

– Dar apoio para um governo que incentiva a corrupção, que acoberta, eu nunca darei. PT, nunca darei apoio. Vamos ver qual vai ser o resultado. Quem sabe vai resolver no primeiro turno. Hoje, não sabemos. Eleição é sempre imprevisível – ponderou ele, em sabatina promovida pelos jornais O GLOBO, Valor e rádio CBN.

Zema afirmou que a gestão Bolsonaro pode ter casos de corrupção, mas “numa escala muito menor”. Segundo ele, não há governo que registre nenhuma irregularidade, e mesmo o seu não seria uma exceção.

– Nem no meu governo tem corrupção zero. Todo mês eu assino demissões de funcionários que tiveram algum problema. No primeiro escalão há um acompanhamento muito rígido, porque todos sabem: pisou na bola, está fora do governo – pontuou Zema, que atualmente busca manter-se neutro em relação a Bolsonaro.

O governador, que está concorrendo à reeleição em Minas Gerais, ainda fez críticas ao seu antecessor, Fernando Pimentel (PT). Segundo ele, a administração petista no estado trouxe grandes prejuízos.

– Referente ao governo PT/Pimentel ele sempre reclama que eu nunca o esqueço, mas vale salientar que diariamente, até hoje, eu continuo pagando R$ 15 milhões por dia de dívida do governo dele. Esse pagamento tem sido feito aos municípios, funcionários, diversos fornecedores. São R$ 30 bilhões em quatro anos que eu acabei tendo que arcar e com certeza prejudicou muito meu governo – afirmou Zema.

Ele ainda falou em deficit bilionários, e disse estar “pagando o que é” seu “e o que o Pimentel não pagou”.

– Ano passado, depois de 12 anos foi o primeiro que tivemos equilíbrio nas contas públicas e este ano será semelhante. Não é nenhuma sobra significativa, mas podemos falar que estamos gastando o que arrecadamos, o que é um avanço muito grande em relação ao governo PT/Pimentel, que chegou a ter deficit de R$ 12 bilhões por ano, atrasou o salário do funcionalismo, não respeitou os prefeitos – acrescentou.

Zema se encontra em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais, com 52% das intenção de voto, segundo o Datafolha. Seu principal adversário político é o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), que é apoiado pelo PT e se encontra com 22%. O senador Carlos Viana (PL) está na terceira colocação, com 4% das intenções de voto.

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