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Zema demite diretor, e artistas reclamam de veto a espetáculo

Deputada petista protocolou pedido de audiência pública junto à Mesa da Assembleia Legislativa

Pleno.News - 01/03/2023 14h42 | atualizado em 01/03/2023 19h17

Romeu Zema Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), exonerou o diretor artístico da companhia de dança do Palácio das Artes, da Fundação Clóvis Salgado, de Belo Horizonte, Cristiano Reis. Ele era bailarino do grupo há 23 anos e havia assumido o cargo em 2015. Outros artistas comissionados envolvidos com o espetáculo também foram exonerados.

Por meio de redes sociais, Reis disse acreditar que sua exoneração está “relacionada diretamente” à realização do espetáculo m.a.n.i.f.e.s.t.a, que celebra a democracia. A administração estadual alega que os cortes foram feitos com “vista à racionalização do uso dos recursos públicos”.

– Fui chamado pela direção da Fundação Clóvis Salgado e tive a notícia de que o espetáculo, que tinha reestreia programada para 15 de março, seria engavetado. “Vamos ter de dar um passo atrás”, foi a frase que ouvi – disse Cristiano.

Artistas e profissionais ligados ao segmento cultural e de dança mineira prestaram apoio a Reis.

A deputada estadual Andréia de Jesus (PT) protocolou, na segunda-feira (27), pedido de audiência pública junto à Mesa da Assembleia Legislativa para debater o caso.

Procurada pelo Estadão, a assessoria de Zema enviou nota, na segunda, informando que “as exonerações dos servidores de recrutamento amplo (…) levam em consideração a necessidade de reorganização e reestruturação administrativa, com vista à racionalização do uso dos recursos públicos e promoção do aumento da produtividade dos servidores que integram o Grupo de Direção e Assessoramento da Administração direta e indireta do Poder Executivo”.

Ainda de acordo com o governo de Minas Gerais, “o contrato supracitado previa, em seu plano de trabalho, duas apresentações do m.a.n.i f.e.s.t.a que foram cumpridas em 5 e 6 de novembro, com público total de 1.660 pessoas, sendo 879 espectadores no dia 5/11 e outros 781, em 6/11. Desde então, o espetáculo passou a fazer parte do repertório da Cia. de Dança Palácio das Artes e, a qualquer momento, havendo disponibilidade de novos recursos orçamentários e financeiros, poderá ser remontado pela Cia. de Dança Palácio das Artes, seja em Belo Horizonte ou em outro local dentro ou fora do estado”.

*AE

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