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Zé Dirceu convoca esquerdistas para impedir ‘violência’ do dia 7 de Setembro

Petista se apoia em pesquisas que apontam "baixa" popularidade de Bolsonaro

Monique Mello - 25/08/2021 13h06 | atualizado em 25/08/2021 13h39

Ex-ministro José Dirceu faz convocação para o dia 7 de setembro Foto: Fotos Públicas/Lula Marques

O ex-ministro da Casa-Civil, José Dirceu (PT-SP), decidiu convocar os cidadãos da esquerda brasileira a reagir às manifestações pró-governo, marcadas para o dia 7 de setembro, feriado da Independência. Em um artigo no site Poder 360 desta quarta-feira (25), o petista pede que não seja permitido que os manifestantes “transformem a data em um dia de violência e vandalismo”.

Dirceu começa o texto dizendo que o escreve na data do suicídio de Getúlio Vargas, “vítima de um golpe militar abortado pelo povo trabalhador que ocupou as ruas de todo Brasil”.

– Hoje continuamos vivendo a escalada golpista, promovida pelo próprio presidente da República e seus apoiadores. Bolsonaro está acuado e isolado pelo fracasso de seu governo e pela ação criminosa na pandemia. A política econômica de Bolsonaro e de Guedes levou a um desastre econômico que agora cobra seu preço: inflação, carestia, dólar nas alturas, juros e miséria acelerada. O que assistimos é a fuga de investidores e capitais, a desconfiança generalizada e o medo de uma aventura golpista – disse.

O ex-ministro afirma que Bolsonaro está “isolado” e com a popularidade em baixa, citando “pesquisas”, mas sem dizer de fato quais são elas.

– As pesquisas refletem esse isolamento político e social: 58% dos cidadãos querem o impeachment de Bolsonaro; 64% desaprovam o governo. Caem o prestígio, a reputação e a imagem das Forças Armadas, com as respostas “ótimo” e “bom” já empatando com as que assinalam “ruim” e “péssimo” – afirmou.

Para ele, “a radicalização de Bolsonaro é fruto da certeza da derrota nas próximas eleições presidenciais, o que pode acontecer até no 1º turno, e do risco real de responder na Justiça por sua gestão na pandemia e no governo”.

Dirceu também citou a relação sensível entre Bolsonaro e o vice-presidente Hamilton Mourão e concluiu dizendo que a resposta precisa ser dada no dia 7 de setembro.

– A resposta que a sociedade deve dar é ocupar as ruas dia 7 de setembro em defesa da democracia e da Constituição de 1988, sem abrir mão do Fora Bolsonaro. Nunca houve tantas razões legais e políticas para o afastamento do presidente – convocou.

 

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