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Zanin obteve 11 votos a mais que André Mendonça em sabatina

Novo ministro do STF também recebeu um voto a mais que Nunes Marques

Thamirys Andrade - 22/06/2023 15h13 | atualizado em 22/06/2023 15h32

Cristiano Zanin Foto: Pedro França/Agência Senado

Aprovado pelo Senado para ocupar uma vaga como ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Cristiano Zanin conseguiu angariar mais apoio que os indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foram 11 votos a mais que André Mendonça e um a mais que Kassio Nunes Marques.

Zanin tinha como desafio arrefecer a resistência ao seu nome devido à sua proximidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o indicou. Ele atuou como advogado do petista em processos da Lava Jato e é amigo pessoal do chefe do Executivo. Antes da sabatina, realizada nesta quarta-feira (21), o advogado contatou 70 dos 81 senadores a fim de articular a sua aprovação.

O primeiro indicado de Bolsonaro, por sua vez, ministro Kassio Nunes Marques, chegou à Suprema Corte com 57 votos favoráveis e 10 em oposição.

Já André Mendonça passou por mais dificuldade para chegar ao STF, visto que sua sabatina foi postergada por 141 dias pelo presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Por fim, ele foi aprovado por 47 votos favoráveis e 32 contrários.

Durante a sabatina, Zanin frisou que não ficará “subordinado a quem quer que seja”, ao ser questionado sobre sua proximidade com Lula.

– Fiquei muito honrado com a indicação do presidente Lula. Ao longo dos últimos anos, tive a oportunidade de conviver com o presidente Lula e entender a sua visão sobre os papeis institucionais e o papel do magistrado. Acredito que estou aqui indicado pelo fato dele ter conhecido meu trabalho jurídico na advocacia e por ter a certeza de que eu, uma vez nomeado e aprovado, vou me guiar pela Constituição e pelas leis, sem qualquer tipo de subordinação a quem quer que seja. Um ministro do STF só pode estar subordinado à Constituição – declarou.

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