Leia também:
X Bolsonaro, Michelle e mais seis depõem simultaneamente hoje

Zanin autoriza GDias a ficar em silêncio em depoimento na CPMI

Ex-ministro será ouvido pelo colegiado nesta quinta-feira

Paulo Moura - 31/08/2023 08h13 | atualizado em 31/08/2023 10h50

Ex-ministro Gonçalves Dias, o GDias Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Marco Edson Gonçalves Dias, o GDias, a ficar em silêncio sobre temas que possam incriminá-lo durante o depoimento que ele prestará nesta quinta-feira (31) à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro.

Na decisão, Zanin fez questão de ressaltar que o silêncio de GDias só valerá para temas que tenham potencial de incriminar o ex-ministro e que ele “não está dispensado de responder a indagações objetivas e que não tenham relação com esse conteúdo, pois, quanto às demais formulações não inseridas na proteção constitucional, todos possuem a obrigação de não faltar com a verdade”.

O depoimento do primeiro ministro a deixar o governo Lula (PT) é considerado importantíssimo pela oposição, que sustenta ter existido omissão por parte do governo com as invasões dos prédios públicos em Brasília no dia 8 de janeiro. As suspeitas de facilitação aumentaram principalmente após a divulgação de vídeos que mostraram GDias apontando a saída do Planalto para invasores.

O pedido para ouvir GDias no colegiado estava aprovado desde o dia 20 de junho, mas a comissão ainda não tinha definido uma data. O ex-ministro do governo Lula já tinha prestado depoimento no dia 22 de junho deste ano para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) sobre os atos de 8 de janeiro.

Na época, o ex-ministro sustentou que não teria recebido alertas sobre risco de ataques e que fez tudo que estava ao seu alcance. Ele contou ainda que um subordinado que já trabalhava no GSI durante a gestão do general Augusto Heleno, seu antecessor no cargo de ministro, tinha garantido que estava tudo normal naquele 8 de janeiro.

Leia também1 Bolsonaro, Michelle e mais seis depõem simultaneamente hoje
2 Dinamarca propõe projeto para proibir queima de livros sagrados
3 Pai e filho são suspeitos de aplicar golpe em sites de compra e venda
4 Luiz Augusto Santos Lima assume posto de Lindôra na PGR
5 Faustão começa fisioterapia e tem função cardíaca normalizada

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Grupo
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.