Gabriela Doria - 20/12/2017 17h50 | atualizado em 20/12/2017 18h15

O deputado Wladimir Costa (SD-PA) e mais cinco pessoas foram indiciadas pela Procuradoria Geral da República, informou o órgão nesta quarta-feira. Eles são acusados do crime de peculato, por supostamente terem desviado R$ 230 mil de verbas destinadas a atividades esportivas no Pará. Wladimir Costa ficou conhecido por mostrar, durante sessão no plenário que julgava a primeira denúncia contra Michel Temer, uma tatuagem falsa estampando o nome do presidente e a bandeira do Brasil. Na época da votação do impeachment de Dilma Rousseff, ele também causou polêmica ao estourar serpentinas ao declarar seu voto no plenário.

De acordo com a PGR, a denúncia foi oficializada nesta terça-feira (19). Wladimir e outras cinco pessoas são suspeitas de se apropriarem de R$ 230 mil que seriam aplicados em aulas de canoagem no estado. Apesar de o governo do Pará ter repassado a verba para o instituto responsável pelas atividades, a PGR afirma que o projeto nunca existiu. Wladimir Costa é apontado com o líder do esquema. Durante as investigações, a procuradoria também encontrou fraudes relacionadas às empresas contratadas pelo instituto, tais como aluguel de motos aquáticas e de material didático.

Ainda nesta terça-feira (19), Wladimir Costa teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará. O TRE acusa o parlamentar de abuso de poder econômico e gastos ilegais na campanha de 2014. Wladimir Costa ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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