Witzel dispara: “Não tenho bandido de estimação”
Governador do Rio de Janeiro rebateu alegações de Jair Bolsonaro
Rafael Ramos - 01/11/2019 15h41

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, se defendeu mais uma vez, nesta sexta-feira (1º), das acusações de Jair Bolsonaro de ter sido ele quem encomendou o depoimento do porteiro, que ligou o presidente aos assassinos da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes. Ele disse que a conduta de Bolsonaro é incompatível com a democracia e baseada em declarações levianas e sem provas.
– Eu não vazei nenhuma informação sob sigilo e não tive acesso aos autos do processo de investigação do caso Marielle. Não tenho bandido de estimação. Seja ele político, filhos de todo poderoso, miliciano. Não vou permitir atentar contra o povo do Rio e a democracia, pois seria crime de responsabilidade. Não esperava esse comportamento do presidente.
Para Bolsonaro, o porteiro foi usado pelo delegado da Polícia Civil seguindo ordens do governador. Em um encontro com Witzel, no dia 9 de outubro, em uma cerimônia na Escola Naval, o mandatário alega que o governador disse que uma investigação sobre o caso Marielle envolvendo o presidente iria para o Supremo Tribunal Federal (STF) e também citou o depoimento do porteiro.
Leia também1 Wilson Witzel é recebido como traidor no interior do RJ
2 PT se irrita com ida de Moro e Deltan a prédio onde está Lula
3 Salles diz que "manipulação" gerou suspensão pelo Novo