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Wilson Witzel se diz vítima de ‘golpe’ e de ‘tribunal inquisitório’

Impeachment do ex-governador foi aceito por unanimidade em tribunal especial

Gabriela Doria - 01/05/2021 14h07 | atualizado em 01/05/2021 14h10

Ex-governador Wilson Witzel chamou impeachment de golpe Foto: Governo do RJ/Carlos Magno

Após ter seu impeachment aprovado com unanimidade por um Tribunal Misto, composto por deputados estaduais e desembargadores, o agora ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel afirmou que foi vítima de “um tribunal inquisitório”.

– É revoltante o resultado do processo de impeachment! A norma processual e a técnica nunca estiveram presentes. Não fui submetido a um Tribunal de um Estado de Direito, mas sim a um Tribunal Inquisitório. Com direito a um carrasco nos moldes do estado islâmico, q não mostrou o rosto – escreveu no Twitter.

O ex-juiz ainda chamou o processo de “golpe” e questionou a delação do ex-secretário de Saúde, Edmar Santos, que deu início à derrocada de Witzel.

– O delator que escondia 10 milhões no colchão virou herói neste Tribunal, e a única prova para o GOLPE! Todo Tribunal Inquisitório é unânime. Hoje não sou eu que sou cassado, é o Estado Democrático de Direito! – publicou num segundo tuíte.

CLÁUDIO CASTRO TOMA POSSE
Cláudio Castro foi empossado governador do Rio de Janeiro, em uma cerimônia na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), na manhã deste sábado (1°). Wilson Witzel foi afastado definitivamente do cargo, após julgamento de impeachment nesta sexta-feira (30).

A cerimônia estava inicialmente marcada para as 10h, porém atrasou por cerca de uma hora e 15 minutos.

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado estadual André Cecilliano (PT), deu início à cerimônia com a composição da mesa diretora da Casa. Em seguida, ele convocou Castro à mesa. Na sequência, foi pedido a todos os presentes um minuto de silêncio em homenagem às vitimas da Covid-19 no país.

O agora governador estava interinamente no comando do estado desde o dia 28 de agosto de 2020, quando Witzel foi afastado do cargo por uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) no âmbito da Operação Tris in Idem.

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