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Abraham Weintraub afirma que “toparia” entrar para a política

Ex-ministro ponderou motivos que o fariam pensar em ser candidato e disse que fica "tentado" a aceitar convites

Paulo Moura - 11/02/2021 10h47 | atualizado em 11/02/2021 11h15

Ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub Foto: Reprodução

O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que aceitaria entrar para a política no estado de São Paulo, em um possível cargo de senador ou de governador. Em uma entrevista concedida ao Canal da Coalizão News, no YouTube, na última segunda-feira (8), o ex-gestor disse que fica “tentado” a aceitar os inúmeros convites que são feitos diariamente a ele.

– Eu não toparia ser politico para o resto da vida, mas toparia entrar pra fazer uma mudança. Fico tentado a isso – disse ele.

Apesar de manifestar-se a favor de uma futura candidatura, Weintraub destacou que sua qualidade de vida piorou bastante depois de sua entrada para a vida pública e ressaltou que sua família tem sofrido, por exemplo, com os inúmeros processos a que ele responde.

– As pessoas me mandam mensagens pedindo pra eu voltar e ser governador, senador, e eu me sinto tocado com isso evidentemente. Minha vida melhorou depois da vida pública? Não. Muito pelo contrário. A qualidade de vida, principalmente financeira, caiu muito. Minha vida em São Paulo era muito melhor. A quantidade de processos que eu tenho hoje é muito [grande]. Minha família sofre com isso; portanto, o saldo é ruim – ressaltou.

Abraham apontou, porém, que viveu um momento de satisfação pessoal enquanto foi ministro da Educação e lembrou de episódios que marcaram sua gestão como os diversos “cortes” dados a jornalistas da Globo e as falas ácidas, proferidas no Congresso Nacional.

Tive satisfação pessoal de falar as coisas que falei no congresso? Muita, muita! Isso me dá uma satisfação enorme. Mandar a Globo pastar, dizer pra jornalista da Globo: “Sai daqui, não quero papo com vocês, não. Sai fora”. Dá uma satisfação maior ainda tratar o cidadão comum com toda atenção que merece, pois é assim que deveria ser: portas abertas – afirmou.

O ex-ministro ainda disse ter sido ameaçado e processado e acredita que, se tivesse ficado no Brasil, teria se tornado um preso político. Weintraub contou que seus filhos chegaram a ser ameaçados por membros de ONGs e disse que se preocupa com a segurança deles e da esposa.

– Então, pra ser governador, o salário é de 16 mil reais. Vai ser bom? Não, pois isso pagará somente os advogados para os processos que vou receber. Chegando lá, como vai ficar com PCC? Não vai ficar. Como é que vai ficar com sindicato dos professores? Não vai poder entrar em greve no retorno às aulas. Eu vou arrumar confusão. Eu fui muito ameaçado. Vocês viram. Eu acho que o Alexandre de Moraes iria mandar entrar no meu apartamento [caso eu ficasse no Brasil] e levar celular dos meus filhos etc, como fizeram com outras 70 pessoas – completou Weintraub.

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